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Sem monitores, início de escola cívico-militar é adiado pela 4ª vez

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Sem monitores, início de escola cívico-militar é adiado pela 4ª vez

A decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) de suspender a contratação de policiais para o Programa Escola Cívico-Militar, da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos),  somou mais um revés para o governador na tentativa de encampar o projeto bolsonarista na educação estadual.

Com a suspensão, decidida na última quarta-feira (3/9), a militarização das escolas estaduais foi adiada pela quarta vez desde que a lei que criou o programa foi sancionada por Tarcísio, em maio de 2024. A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) previa que os agentes começassem nas unidades nesta segunda-feira (8/9).

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Tarcísio enviou projeto das escolas cívico-militares à Alesp em março de 2024

Divulgação / Governo de SP2 de 4

Governador Tarcísio de Freitas discursa durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico-Militares

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Escolas cívico-militares são criticadas por especialistas

Vinícius Schmidt/Metrópoles4 de 4

Programa de escolas cívico-militares do governo federal foi encerrado pelo governo Lula em 2023

Governo de Goiás/Divulgação

O TCE-SP aceitou o pedido de liminar apresentado por parlamentares do PSol que questionavam, entre outros, a falta de informações e planejamento financeiro envolvendo a contratação dos agentes.

O governo Tarcísio pretende recorrer da decisão, mas, mesmo que consiga a liberação, o início dos agentes nas escolas deverá levar mais alguns dias, considerando que o processo seria retomado da fase em que parou, quando os PMs estavam sendo convocados para irem às escolas após passarem na seleção.

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Em outros momentos, o início do programa também já foi adiado por questões judiciais e por atrasos no planejamento da própria gestão. Relembre abaixo as quatro vezes em que a militarização das escolas estaduais paulistas teve seu cronograma atrasado.

Os adiamentos do projeto

O programa Escola Cívico-Militar ainda pode ter seu destino impactado mais uma vez se o Supremo Tribunal Federal entender que o projeto é, de fato, inconstitucional, como defende a Defensoria Pública da União, por exemplo. A ação no STF, no entanto, não tem prazo para ser julgada.

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