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    Suruba no ônibus: polícia investiga se adolescente foi dopada

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    Além de apurar quem está por trás do vazamento do vídeo que mostra seis adolescentes mantendo relações sexuais dentro de um ônibus no bairro Morumbi, em Cascavel (PR), a Polícia Civil do Estado do Paraná (PCPR) vai investigar se a única menina que aparece nas imagens foi dopada antes do ato.

    Por envolver menores de idade, a investigação ocorre em sigilo. No entanto, a corporação confirmou à coluna que o caso está sendo apurado.

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    Quatro dos seis adolescentes já foram identificados. Eles devem ser ouvidos em breve junto aos seus responsáveis.

    O consumo de bebida alcoólica também deverá ser investigado pelos policiais.

    Informações preliminares indicam que os envolvidos têm cerca de 15 anos e estudam na mesma escola, localizada no município.

    O vídeo

    A data em que o vídeo foi gravado não foi divulgada. No entanto, as imagens passaram a circular entre moradores da região na última semana.

    A filmagem em que o grupo aparece mantendo relações sexuais foi, aparentemente, registrada dentro de um ônibus supostamente abandonado. Segundo o veículo local GCM News, o veículo está estacionado no local há cerca de dois anos.

    Um homem entrevistado pela imprensa local contou que o ônibus pertence a um primo dele, que mudou-se há um tempo para o Mato Grosso (MT).

    Após a gravação vazar, internautas passaram a fazer piadas sobre a situação. Cabe ressaltar que salvar e compartilhar conteúdo pornográfico envolvendo menores de 18 anos é crime.

    O que diz a SEED

    A Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED-PR) se manifestou à coluna acerca do vídeo em que alunos de uma escola estadual do município de Cascavel aparecem mantendo relações sexuais dentro de um ônibus abandonado.

    Em nota, a pasta afirmou que a gravação foi realizada durante um fim de semana e não possui qualquer relação ou menção ao ambiente escolar. Diante disso, a SEED declarou que “não tem nada a dizer”.

    A coluna também procurou o Conselho Tutelar, mas não houve respostas até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.