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    Suspeito de matar Charlie Kirk confessou crime no Discord, diz jornal

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    Tyler Robinson, suspeito de assassinar o influenciador conservador e aliado de Donald Trump, Charlie Kirk, confessou o crime a amigos em um bate-papo na plataforma Discord pouco antes de se entregar à polícia.

    O que aconteceu?

    • O ativista e aliado de Trump Charlie Kirk morreu após ser baleado na quarta-feira (10/9) durante um evento na Universidade Utah Valley, em Utah.
    • Kirk participava de uma turnê com pelo menos 14 eventos programados em campi universitários pelo país neste outono.
    • Testemunhas relataram que um indivíduo atirou de um prédio a cerca de 180 metros de distância.
    • Kirk, de 31 anos, era uma das vozes mais influentes do conservadorismo norte-americano, sendo responsável pela fundação da
    • Turning Point USA em 2012. A organização mobiliza estudantes, promove líderes estudantis e leva palestrantes conservadores a universidades do país.

    A informação foi publicada pelo jornal The Washington Post, que afirma ter tido acesso a capturas de tela da conversa por meio de duas fontes que não tiveram os nomes revelados.

    Na mensagem enviada na noite de quinta-feira (11/9), um dia após o ataque a Charlie Kirk Robinson escreveu:

    “E aí, pessoal, tenho más notícias para todos vocês. Fui eu na UVU ontem. Peço desculpas por tudo isso. Vou me entregar por meio de um amigo xerife em alguns instantes. Obrigado por todos os bons momentos e risadas, vocês foram incríveis, obrigado a todos por tudo.”

    O texto foi enviado a um pequeno grupo privado cerca de duas horas antes de as autoridades confirmarem a prisão do suspeito.

    Discord colaborou com autoridades

    Segundo uma das fontes ouvidas pelo jornal, o Discord forneceu uma cópia da confissão às autoridades e vem trabalhando em conjunto com o FBI e com autoridades locais para repassar informações sobre as atividades on-line de Robinson.

    Questionados, o Departamento de Segurança Pública de Utah e o escritório local do FBI não comentaram se a confissão é reconhecida oficialmente como prova.