Caiu mal. Ataque de Tarcísio a Moraes deixa ministros do STF indignados, é visto como ‘fora do tom institucional’ e pode ‘dinamitar pontes importantes’. Na avaliação de integrantes da Corte, governador de SP ‘caiu na tentação de pagar uma fatura’ com Jair Bolsonaro, diz matéria do Globo.
Parte do centrão também não gostou. Na visão de expoentes do Centrão, Tarcísio está exagerando na busca pela bênção de Bolsonaro para disputar as eleições em 2026. Para políticos experientes, o governador de São Paulo deveria atuar para aglutinar o apoio de partidos do centro, adotando um tom mais moderado, e não acenando para a direita radical.
Candidatíssimo. Governo Lula vê passo decisivo de Tarcísio para 2026, e bolsonaristas elogiam escalada de tom. Em ato na Paulista, governador de SP defendeu anistia e disse que ninguém aguenta mais tirania de Moraes (Folha)
Aqui o traidor da pátria é candidato. Nos Estados Unidos, a traição à pátria pode ser punível, dependendo da gravidade, até mesmo com a pena de morte. O certo é que ninguém sai com menos de cinco anos de prisão. Nenhum dos condenados por esse crime jamais poderá exercer qualquer cargo público (uol)
A segunda semana do julgamento do núcleo golpista continua amanhã. O Metrópoles explica tudo
Generais com penas menores. Reta final de julgamento tem generais em situação mais favorável que outros réus. A avaliação feita por dois ministros do Supremo e advogados é que as acusações contra Heleno se mostraram mais frágeis em comparação com as dos demais réus. Já Paulo Sérgio mudou o curso de sua defesa, mas ainda pesa contra ele a atuação agressiva contra o TSE (Folha)
As pistas do voto de Fux. Luiz Fux já criticou “penas exacerbadas” impostas pela Corte e deu pistas que indicam uma maior disposição de votar por condenações mais brandas aos réus. Fux é o único que entende que os crimes de golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito devem ser considerados um só, ao invés de ter as penas somadas (O Globo)
Recado de Barroso Ministro do STF, Luís Roberto Barroso sobre o absurdo da ditadura da toga: “Tendo vivido e combatido a ditadura, nela é que não havia devido processo legal público e transparente, acompanhado pela imprensa e pela sociedade em geral. Era um mundo de sombras. Hoje, tudo tem sido feito à luz do dia. O julgamento é um reflexo da realidade”. Julgamento no STF é sobre provas e não disputa política, afirmou