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    Tarcisio pede que passaporte de Malafaia seja devolvido em fala na Paulista

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    O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) usou parte do seu tempo de discurso na Avenida Paulista neste domingo (7/9) para pedir que a Polícia Federal (PF) devolva o passaporte do pastor Silas Malafaia.

    14 imagensTarcísio de Freitas na Avenida PaulistaRomeu Zema na Avenida PaulistaDeputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-AL)Michelle Bolsonaro chega a manifestação na Avenida PaulistaMichelle Bolsonaro chega a manifestação na Avenida PaulistaFechar modal.1 de 14

    Tarcísio de Freitas na Avenida Paulista

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    Tarcísio de Freitas na Avenida Paulista

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    Romeu Zema na Avenida Paulista

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    Deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-AL)

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    Michelle Bolsonaro chega a manifestação na Avenida Paulista

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    Michelle Bolsonaro chega a manifestação na Avenida Paulista

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    O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-candidato à Presidência do PRTB Padre Kelmon, na Avenida Paulista.

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    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

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    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

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    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

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    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

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    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

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    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

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    Silas Malafaia canta o hino nacional na Avenida Paulista

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    O pastor teve o passaporte apreendido durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão pela PF no final de agosto e está proibido de sair do Brasil. Malafaia é investigado por coação no curso do processo e obstrução de investigação.

    “Devolvam o passaporte do pastor Silas Malafaia. Devolvam o caderno de sermões do pastor Silas Malafaia. Tem coisas que não fazem sentido”, disse o governado na Paulista.

    Tarcísio fez o pedido após criticar o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes. Ao ouvir manifestantes gritando “Fora Moraes”, o governador disse que as pessoas estão dizendo aquilo porque “não aguentam mais” e terminou o seu discurso falando acreditar que “o bem vencerá o mal”.

    A apreensão do passaporte de Malafaia pela PF também pautou o discurso do pastor, que acusou o ministro do supremo de intolerância religiosa. “Sabe o que é isso? Intimidação. Só se apreende passaporte com questão grave, com risco e iminência de fuga. Eu estava chegando aqui, para vocês verem a imoralidade de Alexandre de Moraes”.

    Tarcísio e Malafaia recentemente pelas discussões do PL da Anistia. No início dessa semana, eles se encontraram durante um jantar no Palácio dos Bandeirantes para falar sobre o projeto e as organização do ato de 8 de janeiro.

    Quarto ato do ano na Paulista

    Este é quarto ato bolsonarista do ano na Avenida Paulista e o segundo sem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em junho, diante da ausência de seu padrinho político, Tarcísio de Freitas faltou à manifestação. Agora, o governador de São Paulo assume o protagonismo político do ato, após promessa de indulto a Bolsonaro, caso se torne presidente, e uma articulação nos bastidores pela anistia aos envolvidos na trama golpista, julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    Além de Tarcísio, o ato organizado pelo pastor Silas Malafaia também conta com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL-DF), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Tarcísio ficou responsável por convidar outros governadores de direita, como Ronaldo Caiado (União), de Goiás, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, não irá à manifestação.

    Em junho, o ex-presidente não pôde ir às ruas devido a medidas cautelares impostas contra ele pelo ministro Alexandre de Moraes. A aparição de Bolsonaro nos atos, por meio de chamada telefônica, custou-lhe a decretação de prisão domiciliar. Enquanto isso, Tarcísio estava no Hospital Albert Einstein, na zona oeste de São Paulo, para um procedimento na tireóide. A ausência foi criticada pelo “núcleo duro” bolsonarista, incluindo Malafaia.

    Nas últimas semanas, porém, Tarcísio se impôs na articulação sobre a anistia a Jair Bolsonaro. Ele se reuniu com deputados, líderes partidários e fez incursões à Brasília para mobilizar o projeto de lei.

    Os movimentos do governador de São Paulo reduziram as fricções com o bolsonarismo e Tarcísio foi incentivado publicamente até pelo filho “03” do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), desafeto do govenador, cujas críticas a Tarcísio ficaram evidentes no relatório da Polícia Federal (PF) que divulgou as mensagens trocadas entre Eduardo e Jair Bolsonaro.