A identificação dos cinco mortos durante o incêndio no Instituto Terapêutico Liberte-se, localizado no Paranoá, foi concluída. A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
De acordo com o delegado-chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Bruno Carvalho, os corpos terminaram de ser identificados na segunda-feira (8/9). “A gente tinha a identificação do nome dos mortos, mas ainda não tinha a identificação [por DNA] de cada um”, explicou.
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A casa de reabilitação de dependentes químicos clandestina pegou fogo na madrugada de 31 de agosto, por volta das 3h. Além das cinco mortes, ao menos 11 pessoas foram internadas, com ferimentos e intoxicação por fumaça.
Veja quem são as vítimas que morreram no incêndio:
- Daniel Antunes Miranda, 28 anos;
- Darley Fernandes de Carvalho, 26 anos;
- João Pedro Costa dos Santos Morais, 26 anos;
- José Augusto Rosa Neres, 39 anos; e
- Lindemberg Nunes Pinho, 44.
Imagens aéreas feitas pelo Metrópoles mostram a destruição provocada pelo incêndio. Visto de cima, é possível perceber o quanto o local foi tomado pelo fogo, que acabou destruindo grande parte do telhado da residência. Na clínica, residiam 46 dependentes químicos em recuperação.
Confira as imagens:
O Instituto Terapêutico Liberte-se, casa de reabilitação de dependentes químicos no Paranoá (DF), pegou fogo na madrugada deste domingo (31/8), por volta das 3h.
Hugo Barreto/Metrópoles
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Incêndio provocou uma tragédia
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Darley Fernandes de Carvalho, José Augusto, Lindemberg Nunes Pinho, Daniel Antunes e João Pedro Santos morreram no local.
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Atualmente, a clínica contava com mais de 20 internos
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As causas do início do fogo são desconhecidas. A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) investiga o caso
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O Corpo de Bombeiros conteve as chamas e levou as vítimas aos hospitais regionais de Sobradinho (HRS) e da Região Leste, no Paranoá (HRL)
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Delegado não descarta crime de cárcere privado
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Lugar funcionava clandestinamente
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O proprietário e diretor da clínica, Douglas Costa de Oliveira Ramos, 33 anos, confessou, em depoimento à PCDF, que solicitou o alvará de funcionamento do local, mas a autorização ainda não havia sido expedida no dia da tragédia. O instituto também não obteve aprovação de licenciamento do Corpo de Bombeiros, que nem sequer fez a vistoria nas construções.