O funeral do ativista e apoiador do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Charlie Kirk, será realizado neste domingo (21/9) no State Farm Stadium, em Glendale, Arizona. A entrada será aberta ao público, mas é necessário se cadastrar on-line com antecedência para entrar.
Altos funcionários do governo de Trump, incluindo o próprio presidente, comparecerão ao funeral e devem discursar.
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Charlie Kirk morreu após ser baleado no dia 10 deste mês, durante um evento na Utah Valley University, em Utah.
O que aconteceu?
- O ativista conservador e aliado Trump Charlie Kirk morreu após ser baleado na quarta-feira (10/9) durante um evento na Universidade Utah Valley, em Utah.
- Kirk participava de uma turnê com pelo menos 14 eventos programados em campi universitários pelo país neste outono. Testemunhas relataram que um indivíduo atirou de um prédio a cerca de 180 metros de distância.
- Kirk tinha 31 anos e era uma das vozes mais influentes do conservadorismo americano, sendo responsável pela fundação da Turning Point USA em 2012. A organização mobiliza estudantes, promove líderes estudantis e leva palestrantes conservadores em universidades do país.
- Tyler Robinson, principal suspeito do assassinato do influenciador pró-Trump Charlie Kirk, foi formalmente acusado nessa terça-feira (16/9) pelos crimes de homicídio agravado, disparos com arma de fogo e obstrução da justiça. Se condenado, ele pode enfrentar até a pena de morte.
O estádio abrirá seus portões às 8h (12h em Brasília), e a programação oficial começará às 11h (15h em Brasília).
Segundo o The Washington Post, o State Farm Stadium, lar do Arizona Cardinals na NFL, comporta mais de 60 mil pessoas, podendo chegar a mais de 73 mil em grandes eventos.
Além de Trump, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, também deve discursar no evento. Entre os membros do gabinete que falarão estão o secretário de Estado, Marco Rubio; o secretário de Defesa, Pete Hegseth; a diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard; a chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles; e Stephen Miller, vice-chefe de gabinete e arquiteto da agenda política interna de Trump.
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Postagens sobre morte de Charlie Kirk geram demissões nos EUA e Brasil
Andrew Harnik/Getty Images
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Figura de destaque no conservadorismo norte-americano, Kirk fundou a Turning Point USA quando tinha apenas 18 anos
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Ativista político conservador Charlie Kirk
Reprodução / Campanha Donald Trump 4 de 6
Tyler Robinson, principal suspeito de matar Charlie Kirk
Reprodução/Gabinete do governador de Utah5 de 6
Tyler Robinson, acusado de matar o ativista conservador Charlie Kirk
Gabinete do Governador de Utah / Getty Images6 de 6
Imagens fortes: viúva de Charlie Kirk choca ao mostrar corpo no caixão
Instagram/Reprodução
A viúva de Kirk, Erika, também fará um discurso.
O Departamento de Segurança Interna afirmou que o evento terá alta segurança, semelhante à do Super Bowl, e que os participantes devem esperar reforços que podem aumentar o tempo de entrada no estádio.
O Turning Point, organização responsável pelo funeral, informou que não será permitida a entrada de pessoas com sacolas, carrinhos de bebê, cartazes ou armas de qualquer tipo.
O evento será transmitido ao vivo pelo perfil de Kirk no Rumble, assim como por alguns veículos de comunicação.
Quem era Charlie Kirk
Charlie Kirk era uma das vozes mais influentes do conservadorismo norte-americano. Fundador da Turning Point USA, organização conservadora juvenil presente em dezenas de escolas e universidades nos Estados Unidos, Kirk teve papel central na mobilização de estudantes e jovens eleitores.
Assim que soube que o aliado havia sido baleado, Trump reagiu nas redes sociais, pouco antes de o óbito ser declarado: “Todos nós devemos rezar por Charlie Kirk, que foi baleado. Um cara incrível, do começo ao fim. QUE DEUS O ABENÇOE!”. Trump já havia destacado Kirk como essencial para mobilizar jovens eleitores em sua vitória presidencial de 2024.
Kirk começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio, inspirado pelo radialista Rush Limbaugh. Após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, fundou a Turning Point USA em 2012. Desde então, a organização cresceu rapidamente, com receitas que passaram de US$ 4,3 milhões em 2016 para US$ 92,4 milhões em 2023, segundo a imprensa americana.
O ativista manteve laços estreitos com Trump e sua família, participou de cerimônias no Salão Oval e foi fundamental em campanhas como “Estudantes com Trump”, mobilizando votos entre o público jovem. Ele também atuou na escolha de J.D. Vance como parceiro de chapa do presidente em 2024.