MAIS

    Uefa pode suspender Israel de competições após apelos da ONU. Entenda

    Por

    A Uefa deve se reunir na próxima semana para discutir a suspensão de Israel de todas as competições que organiza. A medida ganhou força após oito especialistas da ONU acusarem o país de genocídio em Gaza e pedirem sanções, citando como precedente o banimento da Rússia, após a invasão da Ucrânia.

    De acordo com o jornal The Times, a maioria dos membros do Comitê Executivo da Uefa estaria inclinada a apoiar a suspensão. Caso seja aprovada, a medida atingiria a seleção israelense nas Eliminatórias da Copa de 2026 e os clubes do país que disputam torneios continentais.

    Leia também

    O apelo internacional foi liderado por Francesca Albanese, relatora especial da ONU para a Palestina, que defende punições institucionais a Estados acusados de graves violações de direitos humanos, mas sem responsabilizar atletas individualmente.

    Desde o agravamento do conflito, a Uefa tem transferido jogos de clubes israelenses para sedes neutras por razões de segurança. O Maccabi Tel Aviv, único representante do país na Liga Europa, tem enfrentado protestos em partidas, como no duelo contra o PAOK, na Grécia.

    3 imagensA entidade discutirá a exclusão na próxima semanaA Uefa estuda banir Israel de competições internacionaisFechar modal.1 de 3

    A Seleção de Israel está na disputa das Eliminatórias da Copa de 2026

    Carl Recine/Getty Images2 de 3

    A entidade discutirá a exclusão na próxima semana

    Alex Caparros/Getty Images3 de 3

    A Uefa estuda banir Israel de competições internacionais

    Christof Koepsel/Bongarts/Getty Images

    No mundo do futebol, outros atletas, como o atacante Salah, do Liverpool, já protestaram contra a Uefa em relação aos conflitos. O egípcio criticou uma postagem da entidade que prestou homenagens a um jogador morto durante os ataques de Israel.

    “Podem nos dizer como, onde e por que ele morreu?”, disse o atleta.

    A entidade esportiva tem mantido uma postura discreta. Em agosto, durante a Supercopa da Europa, exibiu uma mensagem contra a morte de civis e crianças, mas evitou citar Israel.