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Vídeo: influencer do Tigrinho comprou flutuante rosa e publicou tour

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Vídeo: influencer do Tigrinho comprou flutuante rosa e publicou tour

Investigada por movimentar cerca de R$ 217 milhões com exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro, entre 2019 e outubro de 2024, a influenciadora Maria Karollyny Campos Ferreira (foto em destaque), conhecida como Karol Digital, presa em 22 de agosto, costumava ostentar os ganhos ilícitos nas redes sociais.

Em 12 de julho deste ano, ela publicou dois vídeos exibindo um flutuante personalizado para seus seguidores. No registro, ela diz que a lancha foi pintada exatamente como ela pediu, com suas cores favoritas: cinza, preto e rosa.

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O inquérito policial da Polícia Civil do Estado do Tocantins (PCTO) revela que Karol Digital enganava seus seguidores ao afirmar, reiteradas vezes, que não tinha contratos com as plataformas de bets e que os ganhos expostos eram provenientes apenas das apostas que fazia.

Acompanhada por mais de 1,5 milhão de pessoas, ela costumava falar sobre as bets sempre que publicava imagens de seus bens materiais. Segundo a polícia, essa era uma forma de influenciar quem a assistia a também apostar.

Veja:

Ostentação

Antes de ser presa, Karol Digital costumava ostentar uma vida de luxo nas redes sociais. Ela tinha sete veículos sofisticados em seu nome. Os automóveis apreendidos são avaliados em cerca de R$ 5,5 milhões.

Entre os veículos apreendidos pela Polícia Civil há um Porsche avaliado em R$ 979 mil, uma RAM 3500 de valor estimado em R$ 475 mil e uma McLaren, modelo Artura, que custa cerca de R$ 3,1 milhões.

A influenciadora fazia questão de exibir os luxos na internet. Segundo os investigadores, ela costumava postar sobre “ganhos” justamente com a intenção de enganar seguidores, mostrando resultados de plataformas diferentes das que ela era paga para promover.

“Mansão Digital”

Um dos imóveis apreendidos em Araguaína ficou conhecido como a “Mansão Digital”, usada para gravar um reality show em agosto deste ano, com 27 participantes e prêmios que somaram R$ 65 mil.

As investigações indicam que o dinheiro que financiava o estilo de vida de Karol, incluindo o evento, vinha de plataformas de apostas ilegais e empresas de intermediação de pagamentos criadas para disfarçar o lucro ilícito.

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