A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), prendeu nesta terça-feira (9/9) um criminoso apontado como um dos maiores arrombadores de cofres do DF.
A captura ocorreu durante a Operação Guardião, deflagrada após meses de investigação. A coluna apurou que o preso é Romildo José Vieira, de 41 anos.
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O alvo já possuía uma longa ficha criminal e cumpria prisão domiciliar. Segundo os investigadores, ele foi o responsável por um furto qualificado em uma residência na QNP 16, em Ceilândia, onde sete armas de fogo foram levadas de um cofre arrombado.
A operação contou com o apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA), mobilizando 35 policiais civis.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços de Ceilândia, Águas Lindas e Iaciara. Durante as diligências, os policiais apreenderam três armas de fogo: uma espingarda calibre 12, uma pistola 9mm e uma espingarda calibre 22.
Romildo Vieira responderá por furto qualificado e adulteração de sinal identificador de veículo.
Histórico de grandes assaltos
Essa não é a primeira vez que a polícia desarticula quadrilhas ligadas a crimes desse tipo. Em 2019, a Corpatri prendeu Thiago Braga Martins, considerado o maior ladrão de cofres do DF e comparsa do criminoso capturado na Operação Guardião.
Thiago foi um dos responsáveis pelo assalto cinematográfico a uma fábrica de cervejas no Setor de Armazenamento e Abastecimento Norte (SAAN), em outubro de 2018. Na ocasião, cinco homens disfarçados de policiais civis invadiram a empresa, renderam vigilantes e arrombaram o cofre, de onde levaram R$ 150 mil.
A ação durou menos de uma hora e foi registrada por câmeras de segurança. Os criminosos usaram coletes, insígnias, um veículo com sirene e até simularam a custódia de um preso algemado para convencer os seguranças a abrir os portões.
Durante as investigações, a polícia descobriu que um dos integrantes do bando, Maycon Douglas Viana, foi executado semanas após o crime, após desentendimentos com comparsas.