O líder da oposição Zucco (PL-RS) sentará ao lado de parlamentares aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), que pretendia manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.
Conforme definiu a segurança da Corte, parlamentares ficam em uma fileira do plenário da Primeira Turma, que, nos últimos dias, foi ocupada por deputados da esquerda, como o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ) — hoje não presente no STF.
Até o momento, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Ivan Valente (PSol-RJ), Taliria Petrone (PSol-RJ) e Rogério Corrêa (PT-MG) estão posicionados no STF.
A Primeira Turma do STF retomou, na manhã desta terça-feira (9/9), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados por suposta trama golpista, que tinha como intenção impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022. A retomada da análise decisiva ocorre com o voto do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
Em sessão marcada para começar às 9h, Moraes é o primeiro dos cinco ministros da Turma a proferir seu voto. Em densa análise, Moraes deve levar cerca de 4 horas para expor fatos, apontar penas ou absolvição a cada um dos oito réus. O ministro ainda responderá a questionamentos das defesas e vai deliberar sobre as chamadas preliminares, que são questões processuais a serem resolvidas.
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O relator apontará as condutas de cada réu, individualmente. Cada acusado tem um papel dentro da trama golpista, conforme narra a PGR. O ministro analisará se há material probatório suficiente para condenação e se devem ser aplicados agravantes, que podem aumentar a pena. Bolsonaro, por exemplo, é apontado como líder de organização criminosa, o que pode ampliar o tempo de pena.
Todos os oito réus são acusados de atuar contra a ordem democrática. Sete integrantes do núcleo de Bolsonaro respondem a cinco crimes. Sendo que o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) responde a três.