Os animais de estimação são uma parte muito importante de várias famílias. E, claro, precisam de atenção integral aos cuidados, inclusive à proteção contra insetos.
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Mesmo que pequenas, algumas espécies podem representar riscos à saúde de cães e gatos. Esses visitantes indesejados podem provocar desde irritações superficiais até doenças mais complexas, quando agem como vetores ou liberam toxinas.
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Pensando nisso, a coluna É o bicho! listou cinco insetos comuns para que os tutores fiquem atentos em relação aos pets. Confira:
Pulgas
Esses pequenos parasitas se alimentam do sangue dos animais e têm alta capacidade de reprodução. Uma única pulga pode pôr até 50 ovos por dia.
Elas se escondem facilmente em frestas, tapetes e cobertores, o que torna o controle difícil. Além da coceira constante, as pulgas podem causar dermatite alérgica, uma das doenças de pele mais comuns em cães e gatos.
Pequenas e resistentes, as pulgas causam coceira intensa e podem transmitir vermes aos animais
As pulgas também podem transmitir vermes intestinais, como o Dipylidium caninum, quando o pet engole o inseto ao se coçar. Por isso, o tratamento precisa ser feito tanto com o animal quanto com o ambiente.
Carrapatos
Os carrapatos também se alimentam de sangue, mas representam um risco ainda maior porque são transmissores de doenças sérias, como a erliquiose e a babesiose, conhecidas popularmente como “doenças do carrapato”.
Os carrapatos são parasitas que se fixam na pele dos animais e também dos seres humanos
Eles se abrigam em gramados, muros e locais úmidos, esperando o hospedeiro passar para se grudar. A infestação pode causar anemia, febre e apatia.
A prevenção é feita com o uso regular de medicamentos antiparasitários e pela inspeção do corpo do pet, especialmente após passeios em áreas verdes.
Mosquitos
Apesar de parecerem inofensivos, os mosquitos podem transmitir doenças perigosas aos cães, como a dirofilariose (o “verme do coração”) e a leishmaniose. Ambas exigem tratamento prolongado e podem deixar sequelas.
Além das picadas incômodas, podem espalhar doenças graves, como a leishmaniose
As picadas também irritam a pele e podem causar reações alérgicas, especialmente em pets de pelo curto. O ideal é evitar o contato com mosquitos.
A prevenção pode ser feita por meio do uso de telas e repelentes próprios para animais. Também é ideal evitar passeios pela manhã cedo e de tarde, horários de maior atividade desses insetos.
Abelhas e vespas
Quando cães e gatos são picados por abelhas ou vespas, o local costuma inchar rapidamente e ficar dolorido. A maioria das reações é leve, mas alguns animais podem desenvolver quadros alérgicos graves, com dificuldade para respirar ou inchaço no rosto.
Picadas liberam toxinas e podem causar reações alérgicas em cães e gatos
Como pets curiosos tendem a brincar com os insetos, é importante redobrar a atenção em jardins e parques. Se houver múltiplas picadas ou reação intensa, a ida ao veterinário deve ser imediata, já que o veneno pode causar intoxicação.
Formigas
Nem todas as formigas são perigosas, mas algumas espécies, como as lava-pés e as cortadeiras, liberam substâncias irritantes que provocam ardência e feridas, principalmente nas patas e focinho.
Algumas espécies liberam substâncias irritantes e provocam desconforto, especialmente em áreas sensíveis
Cães e gatos que vivem em quintais podem ser picados ao deitar no chão ou mexer em formigueiros. Em áreas infestadas, o ideal é evitar o contato e eliminar as colônias de forma segura, com produtos que não prejudiquem os animais.
Sinais de alerta e quando buscar ajuda veterinária
A reação aos insetos pode variar de leve a grave. Em geral, alguns sinais merecem atenção: coceira persistente, vermelhidão ou feridas no local, inchaço repentino, apatia ou mudança de comportamento no pet.
Se houver dificuldade para respirar, vômitos ou febre, o ideal é procurar o veterinário sem demora, pois esses sintomas podem indicar reação alérgica ou infecção mais profunda.
É importante que os tutores fiquem atentos aos sinais que o pet apresenta
É importante lembrar que, no caso de parasitas como pulgas e carrapatos, o ambiente também faz parte do problema. Esses insetos ficam no pelo do animal, mas seus ovos e larvas podem estar escondidos no local onde o pet vive ou passeia.
Cuidados que fazem diferença
Como em muitos temas de saúde animal, a prevenção faz toda diferença. Confira práticas recomendadas para reduzir o risco de infestação ou picadas:
• Realizar inspeção regular do pelo do pet, especialmente após passeios ou contato com áreas de vegetação.
• Utilizar produtos específicos indicados por veterinário, como coleiras antiparasitárias.
• Evitar acúmulo de folhas, restos, caixas ou água parada, podar vegetação e usar telas ou barreiras para reduzir a entrada de insetos.
• Não passear em horários ou locais com maior incidência desses insetos.
• Em casos de infestação, considerar tratamento do ambiente além do pet.
A prevenção contra os insetos começa com uma rotina de cuidados estabelecida
Tudo começa pela rotina
Ter um pet em casa traz alegria e companheirismo, mas exige responsabilidade com pequenas ameaças que podem passar completamente despercebidas.
Com atenção à rotina, observação cuidadosa e adoção de práticas de prevenção, é possível manter longe os riscos que insetos aparentemente “inofensivos” podem representar.
