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    A batalha da memória digital: o desafio de Lula com jovens

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    A mais recente pesquisa Quaest trouxe um dado crucial que reposiciona o debate sobre a popularidade do presidente Lula.

    Embora o governo celebre uma recuperação geral – um avanço significativo para 2026 – um grupo demográfico persiste como o principal foco de resistência: os eleitores mais jovens.

    O que explica essa contradição? Segundo a análise do especialista Rodrigo Prando, o problema está na “batalha da memória digital”.

    A juventude, ao contrário dos eleitores mais velhos, não tem a referência dos mandatos anteriores do PT. No debate, Prando defende que a desaprovação é maior porque essa geração foi massivamente exposta ao ecossistema de desinformação e à forte presença do bolsonarismo nas redes sociais, mantendo-se como um campo fortificado da oposição.

    A pesquisa ainda reforça outros pontos de alto impacto:

    1. O Presente da Oposição: O sucesso geral de Lula é creditado, em parte, aos erros estratégicos e à fragmentação da direita, que falha em se unir em torno de um nome competitivo, facilitando a recuperação do governo.

    2. Recado ao Congresso: Há uma alta rejeição popular a qualquer manobra para abrandar as penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, dando um claro sinal contra a anistia – e a dosimetria.

    Será que a equipe de comunicação de Lula conseguirá reverter o jogo no campo digital? Quais as implicações dessa resistência juvenil para a eleição de 2026? Entenda a análise completa no vídeo: