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A conversa de Damares com o escolhido de Lula para o STF

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A conversa de Damares com o escolhido de Lula para o STF

Ex-ministra do governo Jair Bolsonaro, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) conversou recentemente, por telefone, com o advogado-geral da União, Jorge Messias, provável indicado de Lula ao STF.

A conversa ocorreu há cerca de duas semanas. À coluna, Damares contou que a ligação ocorreu por iniciativa do deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), que é evangélico como a senadora e Messias.

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A senadora Damares Alves (Republicanos-DF)

Agência Senado2 de 5

O advogado-geral da União, Jorge Messias

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Cezinha de Madureira, presidente da Comissão de Viação e Transporte

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto4 de 5

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF)

Vinicius Schmidt / Metrópoles5 de 5

O AGU Jorge Messias

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakifoto

Cezinha ligou para Damares e a pôs para conversar com o advogado-geral da União após a senadora dar entrevistas dizendo que Messias não representaria os evangélicos, mas, sim, um quadro jurídico de esquerda.

Na ligação, segundo relatos, Cezinha apresentou o titular da AGU como uma “pessoa do bem” e “cristã”, ressaltando o fato de Messias ser evangélico — o ministro frequenta a Igreja Batista de Brasília.

A reclamação de Damares a Messias

Damares, então, reclamou que, embora seja senadora e costume frequentar a igreja do ministro, ele nunca a havia procurado. Messias, por sua vez, disse que seu gabinete na AGU estava de portas abertas.

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De acordo com a senadora, em nenhum momento houve uma declaração expressa de Messias ou de Cezinha afirmando que o ministro seria o indicado por Lula ao STF. Naquela época, ele era apenas cotado.

Apesar da conversa, Damares não tem garantido voto em Messias no Senado. Como noticiou a coluna, a senadora avalia que, se a indicação do ministro for aprovada, não será pelo fato de ele ser evangélico.

Além de Cezinha, Damares e Messias têm outro interlocutor em comum: o pastor Sérgio Carazza. Responsável pela igreja do ministro, o pastor foi secretário-executivo de Damares no Ministério dos Direitos Humanos.

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