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    Advogado preso por assediar colegas diz que “apenas se defendeu”

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    A defesa do advogado Adonis Martins Alegre, 35 anos, preso após importunar duas colegas de profissão e ferir um promotor de eventos, negou que seu cliente tenha cometido crimes. Por meio de nota, a defesa afirmou que o advogado “apenas se defendeu de agressões sofridas”.

    O caso ocorreu nesse sábado (11/10) durante uma confraternização no Royal Tulip Brasília. Durante um evento, Adonis teria bebido e passou a importunar uma advogada, perseguindo-a por diferentes dependências do hotel.

    Após a situação, participantes da confraternização foram para o lobby do hotel, onde Adonis teria passado a mão na bunda de outra advogada.

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    Um dos promotores da festa tentou intervir na situação, mas o advogado quebrou uma taça e utilizou o objeto para rasgar o rosto do outro.

    A Polícia Militar (PMDF) foi acionada e conduziu Adonis até a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Ele foi preso em flagrante pelos crimes de lesão corporal grave, importunação sexual e perseguição.

    Adonis foi liberado após audiência de custódia e aguardará o andamento do processo em liberdade.

    O que diz a defesa

    Na nota, o advogado de Adonis, Vinicíus Simino, disse que o suspeito “apenas se defendeu de agressões sofridas, circunstância
    devidamente amparada por provas já juntadas aos autos”.

    “As alegações de importunação sexual e perseguição, por sua vez, são genéricas e desprovidas de fundamento, carecendo de qualquer
    comprovação concreta”, completou o texto.