Rússia e Ucrânia realizaram a troca de 370 prisioneiros de guerra. O acordo acontece em meio ao conflito que dura mais de dois anos entre as duas nações e faz parte dos tratados internacionais para limitar a brutalidade do confronto e libertar as vítimas envolvidas. O retorno de 185 militares russos e ucranianos aos países de origem foi autorizado em 23 de julho.
“Em conformidade com os acordos russo-ucranianos firmados em 23 de julho deste ano em Istambul, 185 militares russos foram devolvidos do território controlado pelo regime de Kiev. Em troca, 185 prisioneiros de guerra das Forças Armadas Ucranianas foram transferidos”, diz o comunicado do Ministério de Defesa russo.
O documento ainda informa que foram repatriados 20 civis ucranianos que haviam sido “sequestrados” de acordo com os russo. Segundo o órgão de defesa, militares e civis russos encontram-se na Bielorrússia para receber a assistência psicológica e médica necessária.
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“Todos os militares e civis russos que retornaram serão transportados para a Federação Russa para tratamento e reabilitação em instalações médicas”, diz o governo de Vladimir Putin.
Ainda sem um cessar-fogo
Em meio aos entraves para um cessar-fogo, o presidente russo Vladmir Putin e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky divergem sobre questões territoriais. Até o momento, um encontro entre as duas lideranças não foi marcado e, durante isso, Rússia continua com as invasões territoriais à Ucrânia.
Por outro lado, Zelensky alega que “não há cessar-fogo porque a Rússia se recusa”e busca recursos militares com os EUA para proteger seus territórios. Em uma das entrevistas concedidas durante a passagem em Nova York, para a assembleia da ONU, o líder ucraniano avisou que, se não houver um acordo, é melhor que as autoridades russas procurem “abrigos anti-aéreos”.