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    Após encontro Lula-Trump, Tarcísio vai a Brasília para agenda no STF

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    Dois dias após o encontro entre Lula e Donald Trump na Malásia, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai a Brasília nesta terça-feira (28/10) para uma agenda no STF.

    Segundo apurou a coluna, Tarcísio tem uma audiência marcada com o presidente da Corte, ministro Edson Fachin, para tratar da disputa que envolve a sonegação de ICMS no setor de combustíveis.

    4 imagensFachin tomou posse como presidente do STFO governador de São Paulo, Tarcísio de FreitasO presidente do STF, Edson FachinFechar modal.1 de 4

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 4

    Fachin tomou posse como presidente do STF

    BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto3 de 4

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

    João Valerio / Governo de SP4 de 4

    O presidente do STF, Edson Fachin

    BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

    Será o primeiro encontro de Tarcísio e Fachin desde a posse do ministro como presidente do Supremo, em 29 de setembro. O governador não compareceu ao evento, embora estivesse em Brasília.

    A ausência levou Tarcísio a ser criticado por ministros do STF e até por outros governadores de direita. Na hora do evento, o governador estava visitando Jair Bolsonaro na prisão domiciliar, em Brasília.

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    A agenda de Tarcísio com Fachin ocorrerá um dia após esgotar o prazo para a defesa de Bolsonaro apresentar seu último recurso contra a condenação no chamado inquérito do golpe.

    Na segunda-feira (27/10), acaba o prazo para apresentação dos chamados embargos de declaração. Após o recurso ser julgado, o Supremo deve terminar que Bolsonaro cumpra a pena.

    A agenda de Tarcísio no STF

    Tarcísio irá ao Supremo acompanhado da procuradora-geral do Estado, Inês Coimbra. O objetivo dele é debater uma solução coordenada diante do impasse sobre a sonegação.

    Pelos cálculos do governo paulista, o setor de combustíveis acumula atualmente mais de R$ 9,8 bilhões em débitos com o Estado em razão da sonegação de ICMS, tributo arrecadado pelos estados.