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Após escândalos sexuais, príncipe Andrew renuncia a títulos reais

Após escândalos sexuais, príncipe Andrew renuncia a títulos reais

O Palácio de Buckingham anunciou, nesta sexta-feira (17/10), que o terceiro filho da rainha Elizabeth II, o príncipe Andrew, renunciou aos seus títulos reais. Em comunicado, o então duque de York — envolvido no esquema de exploração sexual de menores criado pelo empresário condenado Jeffrey Epstein, morto em 2019 — revelou que a decisão foi tomada mediante uma conversa com o monarca britânico e com o restante da família real.

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Veja o que levou o príncipe Andrew a renunciar aos títulos reais

A declaração do príncipe Andrew, que logo ganhou destaque na imprensa internacional, deixou claro que nenhuma decisão foi tomada de forma isolada e que, inclusive, o rei Charles teria ficado “feliz” com o desfecho.

Principe Andrew, Virginia Giuffre e Ghislaine MaxwellUma das provas de Virginia Giuffre no caso de assédio sexual é a fotografia em que o príncipe Andrew a abraça. Ghislaine surge ao fundo

“Concluímos que as contínuas acusações contra mim desviam a atenção do trabalho de Sua Majestade e da Família Real. Decidi, como sempre, colocar meu dever para com minha família e meu país em primeiro lugar. Mantenho minha decisão de cinco anos atrás de me afastar da vida pública”, garantiu o príncipe Andrew.

“Com a concordância de Sua Majestade, sentimos que devo agora dar um passo adiante. Portanto, não usarei mais meu título nem as honras que me foram conferidas. Como já disse, nego veementemente as acusações contra mim”, acrescentou.

Não foi só ele que sofreu as consequências de ter o nome associado à relação íntima com Epstein. A ex-esposa de Andrew, Sarah Ferguson, também deixará de usar o título de duquesa de York. As filhas do casal, Beatrice e Eugenie, no entanto, manterão seus títulos, segundo a emissora britânica BBC.

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