Após reportagem do Metrópoles que expôs nessa segunda-feira (27/10) uma série de roubos e tiro contra motoboys dentro do Mercado Kinjo Yamato, na região da Rua 25 de Março, em São Paulo, o responsável pela concessionária que administra o local afirmou que o objetivo é manter um “ambiente seguro e acolhedor”. A área é chamada até de “boca de dragão” por entregadores, tamanha a quantidade de criminosos em ação.
Na segunda, a reportagem mostrou que corredores do Kinjo Yamato se transformaram em arapuca para motoboys, que são abordados por quadrilhas armadas interessadas nas cargas valiosas de produtos eletrônicos vendidos em galerias e shoppings da região da 25 de Março. No sábado retrasado (18/10), um entregador foi baleado nas proximidades, o que levou a um protesto da categoria.
O Metrópoles procurou a concessionária para saber se já autoridades já foram acionadas para tratar dos problemas, bem como de que maneira se dá a segurança privada no local.
CEO da Mercado SP, que administra o Kinjo e o Mercadão, Aldo Bonametti afirmou nesta terça-feira (28/10) que está “sempre em busca de oferecer a melhor experiência para visitantes”, principalmente em relação à segurança. “Além dos controladores de acesso que a concessionária mantém no espaço, temos o apoio da Guarda Civil Metropolitana e da operação delegada da Polícia Militar, que mantém efetivo tanto no Kinjo Yamato quanto no Mercadão”, disse.
Segundo Bonametti, há patrulhamento ostensivo, câmeras de segurança, iluminação adequada e estratégias de prevenção de delitos. “O objetivo é criar um ambiente seguro e acolhedor para moradores locais, turistas e comerciantes”, afirmou.
As imagens recebidas e divulgadas pelo Metrópoles mostram ladrões abordando motoboys dentro do mercado, além de família tentando se proteger com criança pequena após disparo de arma de fogo no local.



Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na região central de São Paulo
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Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na região central de São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
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Motoboys na Rua Santa Ifigênia, em São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Motoboys na Rua Santa Ifigênia, em São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Sobre a segurança privada da concessionária, Bonametti afirmou que uma empresa especializada tem efetivo para “atender todas as entradas do espaço”, além da circulação interna.
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O Kinjo Yamato está em reforma e, segundo Bonametti, as obras estão “parcialmente concluídas”, com previsão de término para fevereiro de 2026. “O cronograma foi ajustado em razão da complexidade do projeto e do processo de aprovação junto aos órgãos de preservação do patrimônio, como o Conpresp e o Condephaat, cujos licenciamentos condicionam o andamento de cada etapa”, disse.
O CEO da Mercado SP disse também que o contrato das obras “segue regular e em execução conforme o cronograma atualizado”.

                                    



