Na quinta-feira (9/10), o ambiente Casa Verde se tornou ponto de encontro para uma noite de inspiração na CASACOR Brasília 2025. Situado na Casa do Candango, o espaço, que abriga paredes de taipa, cores quentes e aura de refúgio, reuniu convidados e parceiros criativos para um bate-papo sobre o morar contemporâneo, o design emocional e o valor das pausas na rotina acelerada.
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Tendo como referência as tendências pensadas para compor a própria Casa Verde, o empresário Cássio Veiga fez questão que a conversa contasse com a participação da arquiteta que assina o projeto, Deborah Pinheiro; da paisagista Marina Pimentel e da empresária do setor de mobiliário Cris Brasil. Juntos, eles foram responsáveis pela ideia e execução da empreitada.
De forma descontraída, Cássio Veiga, que atua no mercado de design de interiores há 25 anos, comentou com os presentes a importância da natureza como protagonista de uma residência que garanta o bem-estar dos moradores.
“Antes de vir para o nosso encontro, eu quis passar em casa para receber todos as pessoas com tranquilidade. Pensei sobre a melhor maneira de me sentir relaxado e fui molhar o jardim. Isso me relaxa, me conecta”, comentou.
Foi a partir do gesto simples de se “aterrar” e estar presente no aqui e agora que nasceu o conceito da Casa Verde. O paisagismo, assinado pela arquiteta Marina Pimentel, então, se tornou um dos grandes tesouros do ambiente. Responsável pelos jardins da Casa Verde e do espaço Pousar, Marina Pimentel compartilhou como traduziu o tema de integridade verde para o projeto
“A minha referência vem do Criador. Toda a proposta nasceu da palavra ‘pousí’, que significa um intervalo fértil entre uma plantação e outra. É a pausa que regenera”, explicou. Marina Pimentel.
Para garantir o aconchego, Marina destacou como a escolha certeira de mobiliários possibilitam que as pessoas desfrutem do ar fresco da natureza com o conforto de estar em casa. “Hoje, as áreas externas não são apenas decorativas. São espaços de convívio, contemplação e bem-estar. É sobre se sentir pertencente. O mobiliário precisa acolher. E, aqui, conseguimos criar esse refúgio”, reforçou Marina, emocionada.
Nada de minimalismo
Partindo para as inspirações presentes na área interna da Casa Verde, a arquiteta Deborah Pinheiro compartilhou os bastidores de sua criação. Segundo ela, o conceito do espaço fugiu completamente de tudo que ela estava acostumada a fazer. “Minha zona de conforto seria o minimalismo, cores mais neutras, linhas as retas. Então, tive que me inspirar em um cliente como o Cássio Veiga”, brincou Deborah.
Foi a partir dessa provocação que ela adotou o mote “mais cor, por favor” para o ambiente. “Cássio me levou a uma obra e disse como as vigas de madeira traziam sensação de aconchego. Ali entendi que precisava ousar”, comentou Deborah.
Apesar de deixar de lado o que era familiar, ela manteve sua assinatura e garantiu uma estética contemporânea. “Não quis transformar isso em casa antiga ou com cara de fazenda. Busquei que os móveis e as obras de arte fossem contemporâneos e alinhados ao morar atual”, afirmou.
O toque final veio a partir do mobiliário da Pátio Brasil, assinado por Cris Brasil. “Estamos há 26 anos no mercado de mobiliário outdoor e, quando entrei aqui, disse: ‘Quero morar nesse lugar’. Então, eu acho que a gente conseguiu realmente passar a mensagem de conforto e acolhimento tanto no ambiente Pousar quanto a Casa Verde.
Veja os highlights do bate-papo na Casa Verde, pelo olhar de Dimitri Panizzon, Guilherme Guimarães e Jennifer Panizzon:
Confira momentos do evento pelos cliques do fotógrafo Pedro Iff:
Serviço
Buffet: Cozze
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