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Blindagem x 27 anos: o dia de contraste do clã Bolsonaro

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Blindagem x 27 anos: o dia de contraste do clã Bolsonaro

O cenário político e judicial do clã Bolsonaro se dividiu drasticamente sob os holofotes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro teve sua condenação de 27 anos e 3 meses de prisão formalizada pelo STF por liderar a tentativa de golpe de Estado, seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foi “salvo” em um movimento político controverso no Conselho de Ética da Câmara.

A blindagem de Eduardo se deu por 11 votos a 7, com o parecer que considerou suas ações no exterior como mero “direito de crítica política”. A manobra, criticada como um escárnio, segue ameaçada por um recurso ao Plenário e, ironicamente, pelo Regimento Interno da Câmara: o deputado ainda corre o risco de perder o cargo automaticamente por excesso de faltas, devido à sua longa ausência do país.

Para o patriarca, o cenário é de agravamento. O STF selou o seu destino, e o risco de prisão em regime fechado, ao menos inicialmente, é elevado, dada a gravidade do crime e sua natureza violenta. Em meio à condenação que impõe inelegibilidade de décadas, a defesa tem 5 dias para tentar protelar por meio de recursos, enquanto a família, em coro, reage com ataques à Justiça, classificando-a como “várzea jurídica”.

Neste cenário, um movimento nos bastidores do STF adiciona tensão: o ministro Luiz Fux, que votou pela absolvição de Jair Bolsonaro na 1ª Turma, obteve a autorização do presidente Edson Fachin para migrar para a 2ª Turma.

A manobra gera expectativa em relação à motivação do ministro e muitos já chamam a nova turma de “mini-STF bolsonarista”.

O que mais podemos esperar do clã Bolsonaro e seus seguidores é a pergunta que fica. A ver.

 

 

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