MAIS

    Café da manhã do bem: o que comer para evitar infarto e AVC

    Por

    Quando se fala em prevenir doenças cardiovasculares, muitos pensam em exames, remédios e genética. Mas, a verdade é que o que você come pode fazer uma grande diferença na saúde dos vasos sanguíneos e do coração.

    Leia também

    Clique aqui para seguir o canal do Metrópoles Vida&Estilo no WhatsApp

    Por que o café da manhã importa

    Estudos mostram que pular o café da manhã está associado a pior perfil metabólico: aumento da pressão, dislipidemia, obesidade e um risco maior de eventos cardiovasculares.

    Além disso, uma alimentação com padrão saudável, rica em vegetais, legumes, grãos integrais, gorduras boas, reduz de forma clara o risco de doenças do coração.

    8 imagensEle abrange aspectos físicos, mentais e sociaisFaça substituições inteligentes na dieta para comer mais saudávelPraticar atividade física é essencial Ele permite que as pessoas vivam de forma mais equilibrada, saudável e felizO bem-estar contribui para a prevenção de doenças e melhora a qualidade do sonoFechar modal.1 de 8

    O bem-estar é fundamental para uma vida plena e satisfatória

    Getty Images2 de 8

    Ele abrange aspectos físicos, mentais e sociais

    Getty Images3 de 8

    Faça substituições inteligentes na dieta para comer mais saudável

    Getty Images4 de 8

    Praticar atividade física é essencial

    Getty Images5 de 8

    Ele permite que as pessoas vivam de forma mais equilibrada, saudável e feliz

    Getty Images6 de 8

    O bem-estar contribui para a prevenção de doenças e melhora a qualidade do sono

    Getty Images7 de 8

    Pessoas com bem-estar emocional tendem a desenvolver relações interpessoais mais satisfatórias

    Getty Images8 de 8

    Uma alimentação saudável, rica em nutrientes e equilibrada, fornece ao corpo os elementos necessários para um funcionamento adequado

    Getty Images

    O que priorizar na refeição matinal

    Para montar um café da manhã que ajude a proteger o coração e o cérebro, vale focar em três grupos-chave:

    • Grãos integrais + fibras: alimentos como aveia, pão integral, quinoa ou cevada fornecem fibras solúveis que ajudam a reduzir o “mau” colesterol (LDL) e podem contribuir para manter os vasos mais livres de placas.
    • Frutas, castanhas e sementes: trazem potássio (que ajuda a controlar a pressão arterial), antioxidantes e gorduras insaturadas que favorecem a saúde vascular.
    • Proteína de boa qualidade + gorduras saudáveis: um ovo ou iogurte natural, por exemplo, somado a uma fatia de abacate ou um fio de azeite, já formam base de refeição com menor impacto sobre os picos de glicose e com efeito mais estável sobre o organismo.

    Exemplos práticos de um café da manhã protetor

    • Tigela de aveia com leite ou bebida vegetal, acompanhada de morangos ou mirtilos + uma colher de chia ou linhaça.
    • Fatia de pão integral com abacate (ou guacamole) + ovo mexido ou cozido + castanhas.
    • Iogurte natural sem adição de açúcar + banana em rodelas + amêndoas ou nozes + melada de cacau ou canela.

    Foto de superfície azul com bowls, xícaras e pratos que trazem comidas dentro, como bruschetta, café , iogurte e frutas - MetrópolesÉ possível variar nas combinações saudáveis com frutas e cereais diversos

    De olho no que evitar

    Evite começar o dia com alimentos ultraprocessados, muito açúcar ou grande quantidade de sal: esse tipo de refeição aumenta pressão, azia, glicemia e favorece o acúmulo de gordura visceral — fatores que elevam o risco de infarto e AVC.

    Outra dica ativa: alimente-se cedo. Um estudo sugere que refeições muito tardias podem alterar os ritmos do corpo, comprometer o metabolismo e aumentar o risco cardiovascular.

    Para concluir

    Não há “manhã mágica” que anule o risco de infarto ou AVC. Mas há refeições que ajudam a abrir caminhos para uma vida mais segura. Comida boa de verdade, longe de extremos, com acompanhamento profissional, sempre será o melhor investimento.

    Juliana Andrade(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida