MAIS

    Castro e Lewandowski anunciam criação de escritório emergencial após megaoperação contra o CV

    Por

    Rio de Janeiro – Em coletiva de imprensa realizada na noite desta quarta-feira (29/19), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciaram a criação de um escritório emergencial para o combate do crime organizado. A medida é implemetada após o Rio de Janeiro (RJ) registrar a operação mais letal da história do estado.

    O acordo foi feito durante uma reunião, realizada antes da coletiva, que contou com a participação do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antonio Fernando Oliveira.

    Leia também

    “Independente de erros ou acertos, saímos daqui hoje com uma grande oportunidade”, declarou o governador Cláudio Castro.

    11 imagensFechar modal.1 de 11

    Megaoperação no Rio deixa mais de 64 mortos

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles2 de 11

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles3 de 11

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles4 de 11

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles5 de 11

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles6 de 11

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles7 de 11

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles8 de 11

    Cadáveres serão recolhidos

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles9 de 11

    Corpos enfileirados na Praça São Lucas

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles10 de 11

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles11 de 11

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles

    O ministro da Justiça detalhou que o escritório funcionará como um fórum de diálogo, no qual decisões serão pensadas rapidamente.

    Lewandowski informou que o efetivo federal no estado também será ampliado. Nessa terça-feira (28), cerca de 2,5 mil agentes participaram da ofensiva contra a facção criminosa. A ação policial terminou com 119 mortos, sendo que quatro eram policiais

    Protesto

    Pouco antes da coletiva ser iniciada dentro da sede do governo, manifestantes se reuniram em frente ao Palácio Guanabara com faixas e bandeiras do Brasil tingidas de tinta vermelha, em alusão ao sangue das vítimas da operação.

    Os participantes acusaram o governo de promover um “massacre” nas comunidades da Zona Norte. Gritos de “assassinos” e referências a Marielle Franco foram intensificados quando viaturas da Polícia Militar chegaram ao local.

    A Rua Pinheiro Machado teve o tráfego reduzido após a chegada de diversos veículos da PM, com policiais portando fuzis. Um helicóptero também sobrevoou a área para monitoramento aéreo, enquanto o efetivo formava barreiras de contenção diante da entrada principal do palácio.