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    Cidade de Nova York processa redes sociais por “viciar crianças”

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    Os gigantes da tecnologia TikTok, YouTube e Snapchat são algumas das redes sociais que enfrentam um processo legal iniciado pela cidade de Nova York, nos Estados Unidos, que as acusa de fomentar uma crise de saúde mental entre crianças. Entre as empresas está a Meta, que comanda plataformas como Instagram, Facebook e WhatsApp.

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    Cidade de Nova York processa redes sociais por viciar crianças - metrópolesO tempo de tela entre crianças aumentou mais de 50% desde a pandemia

    Segundo a denúncia apresentada pela cidade de Nova York, diferentes redes sociais teriam explorado mecanismos psicológicos para manter os jovens conectados em nome do lucro, causando um “vício” generalizado entre a faixa etária. A acusação afirma que o consumo digital compulsivo está “corroendo rotinas”, causando consequências como a privação de sono, faltas escolares e ansiedade.

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    O processo também cita casos extremos, como o fenômeno conhecido como subway surfing, em que adolescentes se aventuram sobre vagões de metrô em movimento. Na segunda-feira (6/10), duas jovens m0rreram ao praticar a atividade propaganda nas redes.

     

     

    Consumismo infantil nas redes sociais

    O vício digital entre jovens também alimenta um fenômeno crescente diretamente ligado às indústrias da moda e da propaganda: o consumismo infantil. No TikTok e no Instagram, por exemplo, vídeos de “influencers mirim” exibindo roupas novas e tutoriais impulsionam o desejo pela aquisição imediata de novidades da moda.

    Além disso, a promoção desregulada de varejistas consideradas acessíveis, como a Shein, a Temu e até mesmo a Amazon, facilita a compra por parte dos menores de idade sem supervisão dos pais.

    Cidade de Nova York processa redes sociais por viciar crianças - metrópolesCrianças consomem em lojas on-line

    Enquanto a tecnologia conecta gerações, algumas faixas etárias são impactadas negativamente de formas únicas, especialmente aquelas que têm as redes sociais como parte da rotina desde os primeiros anos de vida. Diante da ação movida por Nova York, cresce a pressão sobre a definição legal dos limites entre entretenimento, publicidade e responsabilidade social.