Maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford foi enviado ao Caribe pelo governo de Donald Trump. Comissionado em julho de 2017, o navio é a principal unidade da classe Ford, projetada para substituir a classe Nimitz. Com 337 metros de comprimento e deslocamento de cerca de 100 mil toneladas, o USS Gerald R. Ford é a maior embarcação de guerra já construída.
Equipado com propulsão nuclear, o porta-aviões possui capacidade para operar mais de 75 aeronaves e incorpora tecnologias avançadas, como catapultas eletromagnéticas e sistemas de recuperação de aeronaves, visando aumentar a eficiência operacional e reduzir a necessidade de tripulação.
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Porta-aviões USS Gerald R. Ford
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Como parte de sua estrutura operacional, o USS Gerald R. Ford é sempre escoltado por um grupo de ataque, conhecido como Carrier Strike Group 12. O conjunto reúne diversos navios de guerra, incluindo destróieres da classe Arleigh Burke, um cruzador de mísseis guiados e o grupo aéreo embarcado, formado por caças e aeronaves de apoio. A composição do grupo pode variar conforme a missão e a região de operação, garantindo flexibilidade tática e capacidade de resposta rápida a diferentes cenários estratégicos.
A embarcação homenageia o 38º presidente dos Estados Unidos, Gerald R. Ford, por sua trajetória de serviço à Marinha, ao governo e à nação. Durante a Segunda Guerra Mundial, Ford atingiu o posto de tenente-comandante e serviu a bordo do porta-aviões leve USS Monterey. Mais tarde, tornou-se presidente dos EUA, ocupando o cargo de 1974 a 1977.
Atualmente, os Estados Unidos possuem 11 porta-aviões nucleares em serviço, destacando-se como a nação com o maior número de embarcações desse tipo no mundo.
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Deslocamento para o Caribe
O governo dos Estados Unidos decidiu enviar o porta aviões Gerald R. Ford ao Caribe, em meio a ameaças do presidente Donald Trump sobre operações terrestres na região. A decisão foi divulgada nessa sexta-feira (24/10) por Sean Parnell, porta-voz do Pentágono.
De acordo com o Departamento de Guerra, a medida vai de encontro à diretriz do líder norte-americano de combate ao “narcoterrorismo”. A embarcação de guerra ficará sob a responsabilidade do Comando Sul dos EUA (USSOUTHCOM).
O porta-aviões, junto ao seu grupo de escolta, se integrará a uma frota de navios de guerra que já está presente no Caribe desde o mês passado. Caças F-35 também foram deslocados para a região, e estão estacionados em uma base militar de Porto Rico.
