Por unanimidade, o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou na última quinta-feira (23/10) a instalação de placas solares Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. A medida aprovada pelos 32 conselheiros foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (28/10).
O Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (Pdot) prevê que qualquer intervenção por área tombada deve ser aprovado pela Conplan.
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A medida não gera impacto na edificação tombada do Palácio e tem baixo impacto visual, conforme detalhou Aguinaldo Filho, da Secretaria de Administração da Secretaria da República durante a reunião do Conselho. “É uma estrutura de baixa interferência no conjunto arquitetônico, mas é de grande impacto simbólico e econômico”, afirmou.
O Palácio da Alvorada começou ser abastecido por uma usina de energia solar em 15 de maio deste ano e a obra custou R$ 3,5 milhões. A ideia do governo federal é que a casa do presidente da República seja abastecida 100% por energia renovável até o fim deste ano.
A Casa Civil e o Ministério de Minas e Energia (MME) firmaram parceria com a empresa Neoenergia Brasília para viabilizar a obra, por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Nos últimos quatro anos, a Neonergia já implantou mais de 17 usinas fotovoltaicas e há previsão de instalação de mais quatro ainda em 2025.
De acordo com o governo federal, a usina solar terá a capacidade de 1.095 kWp. “O volume de 1.500 MWh (megawatt-hora) por ano será suficiente para suprir integralmente o consumo do Palácio da Alvorada”, informou o Palácio do Planalto.
A medida atende ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 da Assembleia Geral das Nações Unidas da ONU, denominado “Energia Acessível e Limpa”.
É esperado que a usina proporcione, quando concluída, economia anual de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
