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    CPMI: Pimenta e Damares batem boca após fala sobre Michelle Bolsonaro

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    A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) tiveram uma dicussão durante a sessão desta segunda-feira (20/10), da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A confusão começou após o deputado rebater a senadora citando a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

    Ao falar sobre famílias que enriquecem com a política, Pimenta citou a família Bolsonaro como exemplo, e afirmou: “Semana passada saiu um relatório do Tribunal de Contas sobre o programa Pátria Voluntária, comandado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro […]. Milhões de reais do programa Pátria Voluntária, comandado por Michelle Bolsonaro, desapareceram”.

    Em seguida, ele foi interrompido pela senadora, que saiu em defesa da ex-primeira-dama: “Epa, epa, cuidado com as suas palavras […]. Mexeu com a honra de uma mulher séria”, dando início à discussão.

    Veja o momento:

    3 imagensDamares Alves (PL-DF)Michelle BolsonaroFechar modal.1 de 3

    Deputado Paulo Pimenta na CPMI do INSS

    FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiaFoto2 de 3

    Damares Alves (PL-DF)

    Foto: Reprodução/TV Senado 3 de 3

    Michelle Bolsonaro

    Breno Esaki/Metrópoles

    O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), precisou intervir, pedindo que os parlamentares parassem com a briga para que a sessão continuasse a tomar os depoimentos.

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    O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

    As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.