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Cursinho fechado às vésperas de vestibular terá que indenizar alunos

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Cursinho fechado às vésperas de vestibular terá que indenizar alunos

Mais de 350 estudantes serão indenizados em R$ 2 mil cada após o fechamento repentino do Curso Exatas, em Brasília. A decisão é da 8ª Vara Cível, que atendeu a um pedido da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Relembre o caso do Curso Exatas

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A sentença, proferida em 20 de outubro, condena o curso e seu proprietário a restituírem também as mensalidades pagas pelos alunos referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2024, além da indenização por danos morais. Os contratos foram oficialmente rescindidos a partir da data em que as aulas foram suspensas.

O curso preparatório encerrou as atividades de forma inesperada, às vésperas de provas importantes, sem qualquer aviso prévio. Segundo a Prodecon, a empresa se recusou a firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que poderia ter resolvido a situação de forma extrajudicial. O prejuízo total aos estudantes foi estimado em mais de R$ 2 milhões.

A Justiça determinou ainda a desconsideração da personalidade jurídica da empresa, permitindo que o patrimônio pessoal do sócio-administrador seja usado para garantir o pagamento das indenizações.

Para o promotor de Justiça Paulo Roberto Binicheski, a decisão reforça o papel do Ministério Público na defesa coletiva dos consumidores. “A sentença assegura a efetiva proteção aos direitos dos alunos e reafirma a legitimidade do MP na tutela desses interesses”, afirmou.

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