A defesa do senador Romário (PL-RJ) vai recorrer da decisão da Justiça do Rio de Janeiro que autorizou o leilão de bens do ex-jogador para o dia 23 deste mês.
Em nota enviada ao Metrópoles, a equipe jurídica diz que Romário acredita que a possibilidade de leilão será revertida.
“A recente decisão do TJRJ, no processo movido pela empresa Koncretize, ainda aguarda apreciação de recurso. O senador mantém plena confiança no trabalho de sua equipe jurídica e acredita que os fundamentos apresentados serão suficientes para afastar qualquer possibilidade de leilão.
Cabe destacar que o processo em questão foi iniciado há mais de 20 anos, marcado por cobranças absolutamente desproporcionais e exorbitantes. A defesa de Romário seguirá atuando para que prevaleçam a razoabilidade e a justiça, confiando na reversão desse cenário”, informou a defesa, em nota.
Romário está sendo acusado de ter registrado bens em nome de familiares a fim de evitar possíveis liquidações ou penhoras.
Em 2021, o senador chegou a ser condenado pela Justiça do Rio, mas a decisão foi suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na época, o STJ não julgou o mérito da ação, mas cancelou o leilão por entender que, por ser público e quase certo de que os bens seriam comprados por terceiros, a discussão sobre o prazo processual poderia ser prejudicada.
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Leilão de bens
A decisão que autorizou o leilão de uma mansão, três carros (um Porsche, um Audi e um Peugeot) e uma lancha é da 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca. A soma dos lances inicias é de R$ 10,8 milhões: R$ 9 milhões pela mansão; R$ 1,1 milhão pela lancha e R$ 771 pelos três carros ( R$ 267 mil pelo Porsche, R$ 391 mil pelo Audi e R$ 53 mil pelo Peugeot).
A venda dos bens se dá em razão de uma disputa judicial que se prolonga desde 2001, ano em que Romário rompeu contrato com uma empresa que prestava serviço ao Café do Gol, empreendimento da época em que ainda era jogador de futebol.