O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse a interlocutores nesta semana que não prevê, ao menos por ora, qualquer “megaoperação” contra facções criminosas, como a realizada no Rio de Janeiro.
A quem o questionou sobre o tema durante sua passagem por Brasília nos últimos dias, o secretário explicou que São Paulo não teria hoje territórios controlados por facções como acontece no Rio de Janeiro.



Secretário Guilherme Derrite disse não haver indícios sobre a participação do PCC na adulteração de bebidas
Reprodução/ Globoplay
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do Governo de São Paulo
Fábio Vieira/Metrópoles
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Agência Brasil
O PCC, principal grupo criminoso que atua no estado, age de forma mais difusa. Assim, o foco seria em operações de inteligência para asfixiar a facção, como foi o caso da parceria com o governo federal na Operação Carbono Oculto.
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Derrite tem dito que, quando percebeu que territórios poderiam ser dominados, ainda no início do mandato de Tarcísio de Freitas (Republicanos), deflagrou operações como a Escudo/Verão na baixada santista.
O foco de Derrite, nas próximas semanas, estará na Câmara. Deputado licenciado, o secretário voltará, momentaneamente, à Casa Legislativa para relatar o projeto que equipara facções a grupos terroristas.


