O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (Progressistas), lamentou a morte de policiais durante a megaoperação contra o crime organizado no Rio de Janeiro, que aconteceu nesta terça-feira (28/10). Pelo menos 64 pessoas foram mortas – quatro eram policiais.
“Fica aqui consignado o meu respeito, meu luto a esses verdadeiros heróis que arriscam suas vidas no combate ao crime organizado e no combate a esses terroristas”, afirmou.
10 imagens



Fechar modal.
1 de 10
Megaoperação no Rio de Janeiro
Fabiano Rocha / Agência O Globo
2 de 10
Megaoperação das polícias deixa vários policiais feridos e mortos. O Hospital Getúlio Vargas, na Penha, recebeu os feridos. Na foto: policial baleado chegando no HGV
Gabriel de Paiva / Agência O Globo
3 de 10
Megaoperação no Rio de Janeiro
Fabiano Rocha / Agência O Globo
4 de 10
Durante operação Contenção da policia contra o Comando Vermelho, detidos são conduzidos para a Cidade da Polícia Civil
Fernando Frazão/Agência Brasil
5 de 10
Durante operação policia contra o Comando Vermelho, detidos são conduzidos para a Cidade da Polícia Civil
Fernando Frazão/Agência Brasil
6 de 10
Policiais durante megaoperação no Rio de Janeiro
Fernando Frazão/Agência Brasil
7 de 10
Durante operação Contenção da policia contra o Comando Vermelho, inspetoras da Polícia Civil catalogam apreensão de drogas
Fernando Frazão/Agência Brasil
8 de 10
Durante operação policia contra o Comando Vermelho, bandidos ordenam fechamento de comércio e usam lixeiras incendiadas para bloquear a via na rua Itapiru, no Catumbi.
Fernando Frazão/Agência Brasil
9 de 10
10 de 10
Megaopoeração contra o CV, no Rio de Janeiro
Reprodução/Redes sociais
Assim como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Derrite está em Brasília para discutir um projeto de lei que busca classificar o crime organizado como grupos terroristas.
“O território foi dominado há décadas por criminosos que sempre foram tratados pelo estado brasileiro e pela nossa legislação como coitadinhos. Inúmeros benefícios e privilégios ao longo do tempo fizeram com que nós chegássemos hoje em verdadeiros territórios paralelos, não só no Rio de Janeiro, mas em outros pontos do Brasil”, afirmou o secretário. “É por isso que esses criminosos têm que ser tratados como terroristas.”
Veja:
Criticas à PEC da Segurança Pública
Derrite também fez críticas à chamada PEC da Segurança Pública, proposta do governo Lula (PT) travada no Congresso desde abril deste ano. O projeto propõe a constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e a ação coordenada entre forças federais, estaduais e municipais.
Leia também
-
Vereadora de SP xinga Oruam após fala sobre megaoperação no RJ: “Verme”
-
64 mortes: após megaoperação contra o CV, toda a polícia do RJ está de sobreaviso
-
Castro sobre megaoperação no RJ: “60 criminosos neutralizados”
-
Planalto convoca reunião de emergência após megaoperação no RJ
O secretário classificou como “desonestidade intelectual” a afirmação de que a PEC vai resolver o problema dos territórios dominados. “A PEC não ataca em nada as organizações criminosas, só traz centralização de poder para o governo federal. O que o foverno federal tem que fazer é classificar criminosos como terroristas, coisa que eles tiveram a oportunidade de fazer e não fizeram. E não classificar os traficantes como vítimas.”
Megaoperação no Rio de Janeiro
- Considerada a mais letal no Rio, a megaoperação foi deflagrada para cumprir 51 mandados de prisão contra traficantes que atuam no Complexo da Penha.
- De acordo com o Ministério Público, por estar localizado próximo a vias expressas e ser ponto estratégico para o escoamento de drogas e armamentos, o complexo de favelas se tornou uma das principais bases do projeto expansionista da facção criminosa Comando Vermelho, especialmente em comunidades da região de Jacarepaguá.
- Em retaliação, traficantes lançaram bombas com drones contra policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tropa de elite da Polícia Civil do RJ.
- Pelo menos 64 pessoas foram mortas, incluindo quatro policiais – dois civis e dois militares.
