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    Disparada: ouro fecha em alta de quase 3,5% e se firma a US$ 4,3 mil

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    O ouro começou a semana consolidando a trajetória de alta dos últimos dias, se firmando na cotação de US$ 4,3 mil (cerca de R$ 23,1 mil).

    Nesta segunda-feira (20/10), o metal terminou a sessão com valorização de 3,46% na divisão de metais da Bolsa de Valores de Nova York. A cotação de fechamento ficou em US$ 4.359,40 por onça-troy.

    A busca pelo ativo se dá em meio às novas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a China, principal alvo da guerra comercial deflagrada pela Casa Branca.

    Os investidores também refletem as preocupações envolvendo a guerra entre Rússia e Ucrânia e o impasse em torno do cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

    Também está no radar do mercado o “shutdown” da máquina administrativa dos EUA. A paralisação de setores do governo norte-americano entrou em sua quarta semana.

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    Por que o ouro vem disparando

    Segundo analistas do mercado, a trajetória ascendente da cotação do ouro continua se devendo, em grande parte, à busca dos investidores por ativos mais seguros, em meio às incertezas fiscais nos EUA e diante de um mercado de ações superaquecido.

    A alta do metal foi alavancada pelo chamado “comércio da desvalorização”, com investidores procurando segurança em ativos como bitcoin e criptomoedas em geral, ouro e prata, em um movimento de claro afastamento das principais moedas.

    Além disso, investidores esperam que o Banco Central dos EUA promova mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros da economia norte-americana em outubro.

    Atualmente, os juros no país estão situados no patamar entre 4% e 4,25% ao ano, após um corte de 25 pontos-base na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (BC norte-americano), em setembro.

    Ativo sem rendimentos, o ouro tende a se sair bem quando o juro está mais baixo.

    Prata também sobe

    Assim como o ouro, a prata continua passando por um momento de forte valorização, também renovando suas máximas históricas.

    Na sessão desta segunda-feira, o metal avançou 2,55%, terminando o dia cotado a US$ 51,384 por onça-troy.