O colágeno se espalhou por todos os rituais de beleza — está nas cápsulas, nos copos das academias e nas seringas das clínicas. De promessa engarrafada a tratamento médico, ele ganhou status de elixir da juventude. Mas o que muda entre o colágeno que se bebe e o que se aplica? Segundo o médico Roberto Chacur, referência em estética avançada, a diferença está não só na forma, mas na maneira como o corpo reage.
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“O colágeno oral fornece aminoácidos que podem contribuir para a produção natural do corpo, mas o impacto é sistêmico e discreto”, explica. “Quando você ingere a proteína, ela é digerida e se transforma em peptídeos e aminoácidos. Esses componentes circulam pelo organismo e servem de matéria-prima para a produção natural em diversos tecidos, não apenas na pele.”
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Ou seja: o efeito é mais global — e sutil. Já os bioestimuladores injetáveis atuam de forma direta, exatamente onde a proteína é produzido. “Eles são aplicados na derme, estimulando os fibroblastos, as células responsáveis pela produção de colágeno. Isso provoca uma resposta localizada e mais intensa”, explica o médico.
O colágeno é uma proteína essencial no corpo humano
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A proteína é fundamental para a estrutura, firmeza e elasticidade de tecidos como a pele, os ossos e as cartilagens
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Uma das formas de estimular a síntese de colágeno é por meio da alimentação
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Com o envelhecimento, a produção de colágeno diminui, o que pode levar ao aparecimento de rugas e flacidez
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O colágeno desempenha um papel crucial na formação e sustentação de tecidos conjuntivos, pele, músculos, cartilagens, tendões, ligamentos, ossos e articulações
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A suplementação oral de colágeno pode ser uma das alternativas
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Segundo Chacur, os bioestimuladores à base de hidroxiapatita de cálcio, como o Harmonize Gold, desenvolvido com tecnologia nacional, conseguem estimular o colágeno tipo I e III por até 18 meses. “É o mesmo processo natural do corpo, apenas reativado. A pele fica mais firme, densa e com textura melhor”, detalha.
Os dois colágenos funcionam
O especialista ressalta que os dois tipos têm valor — mas atuam em campos diferentes. “O colágeno oral faz parte do ritual de bem-estar, de cuidar de si. Já o injetável entrega um resultado biológico, mensurável, que realmente transforma a pele”, afirma.

No fim, a escolha depende da expectativa. “Enquanto a proteína oral depende da constância para surtir efeito, os bioestimuladores injetáveis oferecem uma ação duradoura, produzindo colágeno de forma intensa e organizada no ponto exato em que são aplicados”, conclui o médico.