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    Edvaldo Magalhães volta a defender pactuação das reivindicações das categorias antes da votação do Orçamento

    Por José Pinheiro

    Em discurso nesta quarta-feira (8/10), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) voltou a defender a necessidade de pactuação dos anseios das categorias antes da votação do Orçamento para 2026. Ele citou, como exemplo, a volta dos 10% da tabela do PCCR da Educação, e o novo PCCR da Saúde, que foi discutido hoje a sua formulação em uma reunião da Comissão de Saúde da Aleac.

    “Eu quero retomar a linha de raciocínio da semana passada, porque penso que a pauta principal no tocante a servidor público será tratada nos próximos 60 dias. Vai ser durante os próximos 60 dias! Haverá problemas a serem enfrentados. Teremos um desafio enorme aqui na Casa para que a Assembleia se torne a mediadora e construtora de algumas soluções no momento que será decisivo para essas categorias”, disse Edvaldo Magalhães. 

    Ao falar a respeito do PCCR da Saúde, ele disse que há uma lacuna que precisa ser preenchida pela equipe de governo. Para o deputado, os esforços necessários estão sendo feitos pelos sindicatos, mas é preciso o governo do Estado fazer a sua parte. 

    “Vamos pegar, como exemplo, o Plano de Cargos, Carreiras e Renumerações da Saúde. Tem energia enorme sendo gasta com isso, contrataram a Fundação Dom Cabral, têm equipes da Sesacre envolvidas no debate, de forma muito honesta, muito decente. E você observa um hiato, um buraco, você observa a má vontade da área política do governo. Vai chegar um momento que a pilha de papel vai estar pronta, o impacto financeiro devidamente calculado, e a ausência de um discurso que justifique a não implantação vai ser o rastilho de pólvora para poder tocar fogo no parquinho. Vamos ter um embate duríssimo com as categorias quando da discussão do Orçamento”, enfatizou.