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    Em novo apelo, associação volta à Justiça e ataca soltura dos Nardoni

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    A coluna Fabia Oliveira descobriu que a novela envolvendo o embate entre uma Associação do Orgulho LGBTQIAPN+ e o casal Nardoni ganhou mais um capítulo.

    Esta colunista já havia contado, em primeira mão, que a associação apresentou um mandado de segurança à Justiça buscando a revisão da execução das penas de Alexandre e Anna Carolina Jatobá.

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    O documento afirmava que o casal espalha medo no condomínio em que mora e sugeria que os dois estariam ligados à prática de novas infrações, questionando a disparidade entre o estilo de vida que levam e seus ganhos financeiros. Até mesmo uma suposta doença mental da dupla foi ventilada.

    As novidades

    Pois bem. Descobrimos, com exclusividade, que o mandado da associação, presidida por Agripino Magalhães, foi negado. Sem perder tempo, o órgão apresentou um recurso endereçado ao desembargador relator.

    7 imagensAlexandre Nardoni e Anna Jatobá estão morando no bairro Santana, em São PauloAlexandre Nardoni reata com Anna Jatobá: “Eles se gostam”Isabella Nardoni foi morta em 2008 pelo próprio pai, Alexandre Nardoni, com ajuda da madrasta, Anna JatobáAna Carolina Oliveira e Isabella NardoniAnna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni foram condenados pelo homicídio de Isabella NardoniFechar modal.1 de 7

    Alexandre Nardoni e Anna Jatobá são vistos fazendo compras

    Antonio Milena/ AE2 de 7

    Alexandre Nardoni e Anna Jatobá estão morando no bairro Santana, em São Paulo

    TV Globo/Reprodução3 de 7

    Alexandre Nardoni reata com Anna Jatobá: “Eles se gostam”

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    Isabella Nardoni foi morta em 2008 pelo próprio pai, Alexandre Nardoni, com ajuda da madrasta, Anna Jatobá

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    Ana Carolina Oliveira e Isabella Nardoni

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    Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni foram condenados pelo homicídio de Isabella Nardoni

    Polícia Civil/Reprodução7 de 7

    Alexandre Nardoni e Isabella Nardoni

    Reprodução; Polícia Civil

    O objetivo do documento, de forma descomplicada, é a revisão da decisão anterior e a aprovação do mandado. Nessa hipótese, as penas do casal seriam revistas e os dois submetidos a investigações no âmbito administrativo para apuração de sua condição financeira e a eventual ligação com delitos pós-cárcere.

    Detalhes do pedido

    Em seu mais novo apelo, a associação diz ter direito de acessar os autos da condenação de Alexandre e Anna Carolina, destacando sua atuação na garantia dos direitos à segurança e ordem pública e a adequação às garantias e princípios constitucionais.

    Agripino Magalhães também assegura que as alegações apresentadas gozam de verossimilhança e endossa a existência de um risco à coletividade caso o casal permaneça em liberdade nas condições atuais.

    O recurso, assinado pelo advogado Francisco Angelo Carbone Sobrinho, data desta quarta-feira (1º/10) e deve ser colocado em pauta para discussão e decisão.