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Era só o que faltava – Bolsonaro solto e Valdemar a dizer besteiras

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Era só o que faltava – Bolsonaro solto e Valdemar a dizer besteiras

A defesa de Bolsonaro encaminhou ao Supremo Tribunal Federal mais um pedido de libertação do seu cliente, em prisão domiciliar há dois meses por desrespeito a ordens pretéritas da justiça.

Como relator do processo que o condenou a 27 anos e três meses de prisão, o ministro Alexandre de Moraes recusou o pedido. Era só o que faltava: soltar Bolsonaro e ele fugir.

Sem passaporte, em tese ele não se evadiria para o exterior. Mas poderia simplesmente apresentar-se à embaixada dos Estados Unidos, a 15 minutos de sua casa, e pedir asilo. Seria atendido.

Se tal coisa acontecesse, quem acreditaria que Bolsonaro não fora beneficiado por um acordão entre os poderes da República para se livrarem em definitivo de sua presença incômoda?

Em 1969, o homem pisou na lua ou não? Em 1985, o presidente Tancredo Neves morreu de morte morrida ou matada? O homem não foi à lua. E Tancredo teria sido assassinado, dizem muitos.

Três inquéritos da Polícia Federal concluíram que Adélio Bispo, o autor da facada em Bolsonaro, agiu sozinho e não por encomenda de quem quer que seja. E que é um desequilibrado mental.

Tem muita gente que não acredita nisso, bolsonaristas de preferência. Ex-militante do PSOL, ele teria sido instruído a fazer o que fez. É assim em tempos em que cada um escolhe sua verdade.

Em entrevista a um podcast, Valdemar Costa Neto, presidente do PL,  escolheu sua verdade acerca da eleição de 2018: quem elegeu Bolsonaro foi a facada. Sem ela, Fernando Haddad venceria.

Costa Neto vive a dizer bobagens, e não é de hoje. Outro dia (15/9/2025), disse que houve um planejamento de golpe de Estado no Brasil, sem que isso configurar crime. Mas, como?

Homicídio é crime. Tentativa de homicídio também é, está na lei. Por que tentativa de golpe não seria crime? Responda, Valdemar, responda. Ou então cale-se para sempre

Quatro dias depois, Valdemar afirmou que uma candidatura de Eduardo Bolsonaro a presidente contra a vontade do pai poderia matar o ex-presidente. De morte morrida ou matada?

Há um ano (25/10/2024), Valdemar proclamou que Bolsonaro “elegeria até um poste para presidente” caso não fosse ele o candidato. Por que não te calas, Valdemar?

Na política, segundo Ulysses Guimarães, o condestável da Nova República que sucedeu à ditadura militar, “até raiva é ensaiada”. Certamente que burrice não é. Vê se aprende, Valdemar.

 

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