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Esposa de Nunes recua de filiação ao PL e vira aposta eleitoral do MDB

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Esposa de Nunes recua de filiação ao PL e vira aposta eleitoral do MDB

Após negociar sua filiação ao PL para uma eventual candidatura à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a primeira-dama da cidade de São Paulo, Regina Nunes, mudou a rota e se filiou ao MDB, partido do marido, o prefeito Ricardo Nunes.

Nas últimas semanas, Regina passou a ter destaque em peças publicitárias do MDB Mulher (veja abaixo). Em uma delas, aparece ao lado de outros quadros femininos do partido que podem se candidatar em 2026, como as vereadoras Sandra Santana e Ely Teruel, também cotadas para disputar a cadeira de deputada estadual.

Ao Metrópoles, Regina Nunes afirmou que estava filiada PL há cerca de dois meses, mas que agora está no MDB. Ela não informou em que data ingressou no partido do marido. Sobre a possibilidade de se candidatar, disse que ainda não sabe.

De acordo com dirigentes do PL, a ida da primeira-dama para o partido havia sido pensada como uma forma de evitar um enfraquecimento da aliança entre Nunes e a legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Isso porque, atualmente, o PL ocupa a vice da prefeitura de São Paulo, com o coronel Mello Araújo. A avaliação, no entanto, é de que o partido não teria o mesmo espaço em uma eventual chapa de Nunes para a disputa do Governo de São Paulo em 2026.

O prefeito é um dos nomes mais cotados no meio político para a sucessão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), caso o governador saia para uma candidatura à Presidência da República.

Até o momento, as conversas são de que, dentro do arco de alianças de partidos da direita em São Paulo, o PL indicará um dos nomes para a corrida ao Senado. Até o primeiro semestre, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) era o principal cotado para a vaga, mas perdeu força após se desgastar em meio à sua atuação nos EUA por sanções contra o Brasil.

Causa animal

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