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    EUA analisará nomes de mais autoridades brasileiras para revogar visto

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    O governo dos Estados Unidos (EUA) analisará nomes de mais autoridades brasileiras para a revogação de vistos. Nesta semana, integrantes do Departamento de Estado consultaram o deputado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo para avançar na questão.

    Isso não quer dizer que as autoridades a serem indicadas por Eduardo e Figueiredo serão, necessariamente, punidas com a perda de visto. Cada caso será analisado individualmente pelo governo de Donald Trump.

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    O mapeamento que engloba novas possíveis punições ocorre em meio a um cenário complexo nas relações entre Brasil e Estados Unidos. Ao mesmo tempo que o presidente Lula estabeleceu bom canal de diálogo com Trump, os EUA divulgaram nota oficial reafirmando as críticas ao ministro Alexandre de Moraes (STF), apontado novamente como “violador de direitos humanos”.

    A ofensiva dos EUA contra a Venezuela é outro ponto que marca o distanciamento nas posições da Casa Branca e do Palácio do Planalto. Diplomatas do Itamaraty afirmaram à coluna que, na conversa prevista com Trump, o mandatário brasileiro buscará “marcar posição sem comprar briga”.

    4 imagensO presidente LulaEduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo afirmam que sanções dos EUA a Barroso serão mantidasO ministro Alexandre de MoraesFechar modal.1 de 4

    Donald Trump é presidente dos EUA

    Reprodução/ TV FOX News2 de 4

    O presidente Lula

    Reprodução/CanalGov3 de 4

    Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo afirmam que sanções dos EUA a Barroso serão mantidas

    Reprodução / X4 de 4

    O ministro Alexandre de Moraes

    BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

    EUA revogou visto de autoridades

    O governo dos Estados Unidos já revogou, este ano, vistos de autoridades brasileiras como oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e os ministros da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, e da Saúde, Alexandre Padilha.

    Alexandre de Moraes e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, foram sancionados com a Lei Magnitsky, que prevê uma série de restrições além do impedimento de ingressar nos EUA.