A Casa Branca divulgou, nesta terça-feira (28/10), que Estados Unidos e Japão assinaram um acordo a respeito da exploração e fornecimento de minerais essenciais e terras raras.
As terras raras, também chamadas de minerais críticos e estratégicos (MCEs), são um grupo de 17 elementos químicos essenciais para diversos produtos modernos — de smartphones e televisores a câmeras digitais e LEDs.
O acordo foi publicado no site da Casa Branca. O texto possui duas seções que contemplam mais de 10 pontos que ficaram pré-acordados. Dentre as questões contempladas, estão: segurança no suprimento, investimento, seleção de projetos, financiamento e competição justa.
O texto assinado entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, tem teor similar a um termo de cooperação, pois abarca as questões apenas com o tom de intenções e não de obrigações.
“Os Participantes pretendem mobilizar apoio governamental e do setor privado, inclusive para despesas de capital e operacionais por meio de subsídios, garantias, empréstimos ou capital próprio; acordos de aquisição; seguros; ou facilitação regulatória”, diz um dos pontos do acordo assinado entre as duas nações.
Também ficou estipulado no acordo que os dois países devem realizar, no prazo de 180 dias, uma reunião bilateral ministerial sobre investimentos.
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A garantia de terras raras é considerada por Donald Trump estratégica para a indústria norte-americana. China e EUA têm feito uma corrida para a garantia desse suplemento às cadeias de produção dos dois países.
Trump chegou a colocar o fornecimento de terras raras pela Ucrânia como um dos pontos para a negociação que visa ao fim da guerra do país Europeu com a Rússia. Os norte-americanos também demonstraram interesse em minerais críticos que têm o Brasil como origem.
