Após ser atacada com uma faca pela própria mãe e ter seu rosto cortado, a ex-dançarina do Faustão Pablinny Faleiro Pedersoli ainda está morando debaixo do mesmo texto que sua agressora que, segundo ela, é viciada em álcool e drogas há anos e ainda toma remédio controlado. Em um bate-papo exclusivo com a coluna, ela contou como está sua situação e desabafou.
“Estou com ponto ainda, formou-se um coágulo de sangue e vou ter que ficar mais uns dias no antibiótico porque fiz um implante e, provavelmente, [a faca] bateu na raiz. Então, vou cuidar com antibiótico pra saber se vou ter que retirar esse implante ou não”, começou.
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Quarto sem chave
Ainda durante a conversa, ela seguiu desabafando: “Ainda estou dividindo a casa com ela, porque estou numa extrema vulnerabilidade financeira e não tenho pra onde ir”, afirmou.
Questionada como fazia para se proteger, Pablinny declarou: “Eu oro, tenho me apegado a Deus, Porque não tenho rede de apoio. O quarto não tem chave, estou tentando consertar a fechadura, com a ajuda de amigos. Mas, até então, nenhuma porta interna da casa tem chave porque meu irmão arrombou todas”, relatou, antes de completar:



Veja o momento em que a mãe ataca Pablinny Faleiro Pedersoli, ex-dançarina do Faustão, com uma faca
Material cedido ao Metrópoles 
Pablinny Faleiro Pedersoli foi atingida no rosto por uma faca lançada pela mãe
Material cedido ao Metrópoles 
Pablinny Faleiro Pedersoli apareceu sangrando na gravação
Material cedido ao Metrópoles 
Pablinny Faleiro Pedersoli posa de look preto e vermelho, óculos escuros e cabelos soltos
Instagram/Reprodução
Pablinny Faleiro Pedersoli posa de look preto e rosa
Instagram/Reprodução
“Estou chochilando lá pelas 3h, 4h horas da manhã, quando o cansaço bate. Acordo 7h, só pra dizer mesmo que descansei. Estou me alimentando de coisas líquidas e moles, pois não estou conseguindo mastigar”, detalhou.
Pedido de ajuda
Pablinny contou que vem buscando ajuda: “Sou a filha. Antes de me julgarem, saibam que eu busquei ajuda — Prefeitura, CAPS, CRAS, OAB, Polícia Militar. Fiz tudo o que pude”, garantiu.
Ela ainda recordou: “No dia da agressão, a viatura veio e me mandaram filmar se as ameaças continuassem. A violência não foi só a facada. Foi psicológica, diária. Minha mãe é dependente química, precisa de ajuda, mas ninguém da família apoia. Disse que tomaria veneno e que eu pagaria por isso. Minha cachorrinha, de 3 kg, ela também envenenou”, queixou-se.
E prosseguiu: “Mesmo assim, eu estava reformando e pintando a casa dela, querendo o bem. Hoje, além da dor física e emocional, enfrento ataques na internet. Não mereço isso. Fiz o que qualquer filha desesperada faria. Não quero ela na minha vida, mas não a quero morta nem presa. Quero ela se cuidando com pessoas que possam ajudar com as doenças dela”, lamentou.
Relacionamento abusivo
Na entrevista, a ex-bailarina falou sobre o término de seu casamento: “Saí desse relacionamento abusivo em fevereiro, mas só consegui me desprender dele em maio. Entrei numa depressão profunda, emagreci 16 quilos em 40 dias’, contou.
Logo depois, ela revelou: “Meu psicológico está extremamente abalado. Eu estou vindo de uma série de violências domésticas sofridas. Além do casamento conturbado, com violência doméstica, fui agredida uma semana antes de a minha mãe me dar uma facada, pelo meu irmão. Ele foi preso em flagrante, pagou fiança e saiu. Depois veio essa situação da minha mãe e a medida protetiva ainda não saiu”, pontuou.
Acolhimento
Apesar de toda a tensão, Pablinny disse ter se surpreendido com as mensagens que recebeu: “Não esperava que fosse receber esse acolhimento todo, esse apoio. O que eu posso dizer de início é a gratidão”, declarou.
No fim, ela garantiu: “Não tô querendo likes, quero ajuda. Violência doméstica é coisa séria. Não a expus, mas a situação foi exposta devido à gravidade. Continuo lutando para que ela consiga acompanhamento psicológico, mas minha família toda me condena por acreditar que ela pode se curar com o tratamento’, encerrou.




