A Força Aérea Brasileira (FAB) vai gastar R$ 6,6 milhões, sem licitação, em sistema antidrone que será utilizado durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA).
De acordo com o aviso de dispensa de licitação, a compra ocorre por “haver se configurado urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens públicos ou particulares”.



Material usado em sistema antidrone para a COP30 vai custar R$ 3,3 milhões à FAB
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Sistema antidrone será usado na segurança de autoridades durante a COP30
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Materia usado em sistema antidrone para a COP30 vai custar R$ 3,3 milhões à FAB
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Apesar da alegada urgência, Belém foi oficialmente anunciada pelas Nações Unidas como sede da COP30 em maio de 2023. A conferência será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro.
Chefes de Estado
Segundo a justificativa da FAB, o sistema antidrone será empregado “para ampliar a proteção de pátios operacionais e áreas críticas de movimentação aeronáutica, em situações que envolvam a presença de chefes de Estado e delegações internacionais durante os eventos da COP30”.
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A compra, feita em dólar, estava inicialmente orçada em US$ 610 mil, totalizando R$ 3,3 milhões na cotação do dia 16 de outubro. Na quinta-feira (23/10), no entanto, a FAB publicou retificação do aviso de dispensa de licitação corrigindo o valor para US$ 1,2 milhão, chegando aos R$ 6,6 milhões.
A empresa contratada é a britânica D-Fend Solutions AD LTD, sediada em Londres e especializada no desenvolvimento de sistemas autônomos para perímetros de segurança capazes de identificar e neutralizar drones invasores.


