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    Flávio Bolsonaro se manifesta sobre telefonema entre Lula e Trump

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    O senador Flávio Bolsonaro (PL) se manifestou sobre o telefonema de Lula e Donald Trump ocorrido nesta segunda-feira (6/10). Em contato com a coluna, o parlamentar destacou o papel que Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, terá na interlocução com o governo brasileiro.

    “O saldo da ligação entre Trump e Lula é que acabou a desculpa de que não há diálogo com o governo americano. Agora, a conversa está aberta com Marco Rubio, alguém que conhece os males que o socialismo causa numa nação. No mais, Lula continua sendo quem mais taxa o povo brasileiro! Infelizmente, nada mudou!”, disse Flávio Bolsonaro via mensagem de texto.

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    A conversa entre Lula e Trump foi amistosa. Após a ligação, o presidente dos Estados Unidos usou sua rede Truth Social para postar: “Esta manhã, tive uma ótima conversa telefônica com o presidente Lula, do Brasil. Discutimos muitos assuntos, mas o foco principal foi a economia e o comércio entre nossos dois países.”

    “Teremos novas discussões e nos encontraremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Gostei da conversa — nossos países se darão muito bem juntos!”, afirmou o mandatário norte-americano.

    3 imagensO presidente LulaO presidente dos EUA, Donald Trump, discursa com altos líderes militares na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico, em 30 de setembro de 2025, em Quantico, VirgíniaFechar modal.1 de 3

    Flávio Bolsonaro se manifestou sobre telefonema de Lula e Trump

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto2 de 3

    O presidente Lula

    BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto3 de 3

    O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa com altos líderes militares na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico, em 30 de setembro de 2025, em Quantico, Virgínia

    Alex Wong/Getty Imagens

    No telefonema, Lula pleiteou a redução das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros e a retirada de sanções da Casa Branca que atingiram autoridades brasileiras como Alexandre de Moraes, sancionado com a Lei Magnitsky.

    As reações do governo Trump foram motivadas, sobretudo, pela condução do processo no STF que condenou Jair Bolsonaro por golpe de Estado e pelo bloqueio de perfis de cidadãos americanos em redes sociais, também pela Suprema Corte. Lula e Trump deverão agendar um encontro presencial para aprofundar as negociações.