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    Flávio: Lula seria “idolatrado” se entrasse em comunidade do tráfico

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    O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez uma publicação na rede social X, nesta quinta-feira (30/10), afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria “idolatrado” em comunidade dominada por traficantes, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seria “fuzilado”.

    O parlamentar também anexou na publicação a imagem de um fuzil, supostamente apreendido na megaoperação policial realizada nessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro, com a sigla “CPX” bordada na bandoleira.

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    “Para que todos entendam a diferença entre Lula e Bolsonaro: se Lula entrar numa comunidade dominada por traficantes armados de fuzil será idolatrado, se for o Bolsonaro, será fuzilado!”, escreveu Flávio.

    Megaoperação

    • Pelo menos 119 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro.
    • Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares.
    • Segundo o governo, o objetivo da operação era de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava.
    • A operação é considerada a mais letal da história do Rio. De acordo com o governador, quatro policiais foram mortos por “narcoterroristas durante a Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

    Sigla “CPX” no boné usado por Lula em 2022

    A publicação faz menção ao boné usado por Lula em 2022 durante uma visita a comunidades do Rio de Janeiro. A sigla CPX, bordada no boné, significava uma uma abreviação para “complexo de favelas”, e foi um presente de Camila Moradia, líder do movimento por Moradia do Complexo do Alemão, e de outras lideranças da comunidade.

    À época, o presidente foi alvo de fake news que o acusavam de associação ao crime organizado. O senador Flávio Bolsonaro foi um dos responsáveis por divulgar informações falsas sobre o caso, alegando, em suas redes sociais, que a sigla significa “cupincha”, que quer dizer “parceiro do crime”.