A presença de Giovanna Lancellotti na apresentação que marcou a escolha do samba da Beija-Flor, no último dia 25 de setembro, segue dando o que falar.
A atriz, que hoje integra o elenco da novela Dona de mim, foi alvo de críticas após assumir um papel que, segundo informações do Jornal Extra, não estava previsto para ela.
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O que aconteceu
Quem deveria conduzir a encenação ao lado de duas mulheres representando orixás era o ator Samuel de Assis. Ele, no entanto, foi comunicado de última hora sobre sua substituição.
Pessoas ligadas à escola de Nilópolis relataram ao jornal que a mudança ocorreu após uma intervenção direta da atriz.
“Ela ligou ordenando que fosse ela a encenar o ritual no palco. Como conseguiu botar a Brunna pra fora, também quis mostrar o poder de ‘primeira-dama’, mesmo não sendo. Nunca tomou decisões importantes porque não sabe de carnaval, mas quis usar esse momento para se impor”, contou um integrante da agremiação. Ainda de acordo com a fonte, “Gabriel só não fez nada para não passar por cima dela”.
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Giovanna Lancellotti vira alvo de críticas após apresentação polêmica sobre religiões de matriz africana
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Samuel de Assis
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O ator Samuel de Assis
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Samuel de Assis
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Brunna Golçalves e Giovanna Lancellotti
Reprodução/Instagram Brunna Golçalves e Giovanna Lancellotti
Climão nos bastidores
A troca de papéis teria ocorrido em meio ao clima delicado provocado pela saída de Brunna Gonçalves do posto de musa, episódio que gerou atrito com Ludmilla, mulher da dançarina.
Apesar da tensão, o ambiente foi amenizado nos bastidores, e Samuel manteve seu espaço como destaque da escola, além de ter apresentado recentemente o reality A Voz do Carnaval, no Multishow, que selecionou Jéssica Martin e Nino como novos intérpretes para o carro de som da Beija-Flor a partir do próximo ano.
A apresentação
No palco, Giovanna interpretou trechos do enredo Bembé: Maior Candomblé de Rua do Mundo, dedicado ao Bembé do Mercado, celebração religiosa tradicional de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, terra natal de Maria Bethânia e Caetano Veloso.
Embora a performance não tenha reproduzido um ritual como anunciado, a atriz dançou ritmos afro, fez uma narração sobre ancestralidade e prestou reverência às representações de Iemanjá e Oxum.