A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou, em entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (16/10), que o governo quer definir quem será o candidato de Lula ao governo de Minas até o final de 2025.
Isso impacta diretamente o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nome favorito de Lula para disputar a sucessão de Romeu Zema (Novo) no estado.



Ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, é entrevistada pelas jornalistas Milena Teixeira e Daniela Santos
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ministra é responsável pela articulação do governo Lula
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Gleisi é uma das auxiliares mais próximas do presidente Lula
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Ao Metrópoles, ministra falou sobre relação com o Congresso e eleições
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Ministra Gleisi Hoffmann
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Ministra é responsável pela articulação do governo Lula
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Segundo Gleisi, não há um prazo para Pacheco responder se vai ou não ser candidato, mas o governo quer ter alguma definição até o final deste ano, já que Minas é um dos estados mais importantes na disputa eleitoral.
“Não tem um prazo, mas eu penso que até o final do ano a gente tem que ter algumas definições que são importantes para as eleições estaduais”, afirmou a ministra.
Questionada sobre o desejo do senador de ir para uma vaga no Supremo, Gleisi disse que não pode obrigar Pacheco a concorrer em Minas. E que, caso ele não vá para a disputa, o governo vai buscar outros nomes.
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“Para ele ser candidato depende, claro, da vontade dele. Ninguém pode impor ao senador Rodrigo Pacheco a candidatura. Se porventura ele não quiser ser candidato, aí eu acho que nós devemos conversar com outras forças, com outros nomes. Ver como a gente poderia fazer para ter um palanque forte em Minas Gerais”, declarou Gleisi.
Apesar da preferência de Lula por Pacheco, Gleisi fez um aceno ao ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PDT-MG), na noite de quarta-feira (15/10).
Como revelou a coluna, a ministra participou de um jantar em homenagem a Kalil, que busca apoio do governo federal para viabilizar sua candidatura ao Palácio Tiradentes nas eleições de 2026.





