A ativista Greta Thunberg afirmou a autoridades suecas que foi submetida a um duro tratamento pelas forças de Israel e colocada em uma cela com percevejos. As informações foram reveladas pelo jornal britânico The Guardian.
Ela foi presa junto a demais integrantes de uma flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Os barcos foram detidos pela Marinha de Israel, que promove uma guerra na região contra o grupo terrorista Hamas.
De acordo com o jornal britânico, que obteve uma correspondência da diplomacia da Suécia, Greta informou a um oficial do país europeu que foi detida em uma cela infestada por percevejos de cama. A ativista também teria informado que não recebeu água e comida suficientes.
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Greta Thunberg
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E aproveitou para fazer um apelo
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A deputada Luizianne Lins (PT-CE)
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Israel intercepta barcos de flotilha humanitária que seguia para Gaza
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Itamaraty expressa preocupação com flotilha vai para Faixa de Gaza
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Deputada Luizianne Lins é capturada e presa por Israel
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Além disso, outro detento alega que as forças israelenses tiraram fotos de Greta segurando bandeiras, sem informar quais seriam.
Segundo o e-mail, “a embaixada tem conseguido encontrar com Greta”. O documento completa: “Ela informou desidratação (…) e declarou que desenvolveu feridas que suspeita terem sido causadas pelos percevejos. (…) Ela falou de tratamento duro e que tem sentado, por longos períodos de tempo, em superfícies duras”.
Brasil
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou a liberação da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que estava entre os ativistas detidos por Israel na quarta-feira (1º/10).
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Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro “condena, nos mais fortes termos, a interceptação ilegal e a detenção arbitrária” das embarcações que integram a Flotilha Global Sumud. O Ministério de Relações Exteriores destacou que a ação ocorreu em águas internacionais e classificou como “ilegal” a detenção de ativistas pacíficos, dentre os quais estão quinze brasileiros, incluindo a deputada Luizianne Lins.
“O Brasil exorta o governo israelense a liberar imediatamente os cidadãos brasileiros e demais defensores de direitos humanos detidos”, diz a comunicação do Itamaraty. Segundo a comunicação, a embaixada brasileira em Tel Aviv notificou formalmente ao Ministério das Relações Exteriores de Israel a “inconformidade” do país com as ações do governo israelense.