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    Greta diz que foi colocada em cela infestada de percevejos por Israel

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    A ativista Greta Thunberg afirmou a autoridades suecas que foi submetida a um duro tratamento pelas forças de Israel e colocada em uma cela com percevejos. As informações foram reveladas pelo jornal britânico The Guardian.

    Ela foi presa junto a demais integrantes de uma flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Os barcos foram detidos pela Marinha de Israel, que promove uma guerra na região contra o grupo terrorista Hamas.

    De acordo com o jornal britânico, que obteve uma correspondência da diplomacia da Suécia, Greta informou a um oficial do país europeu que foi detida em uma cela infestada por percevejos de cama. A ativista também teria informado que não recebeu água e comida suficientes.

    8 imagensE aproveitou para fazer um apeloA deputada Luizianne Lins (PT-CE)Israel intercepta barcos de flotilha humanitária que seguia para GazaFechar modal.1 de 8

    Greta Thunberg

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    E aproveitou para fazer um apelo

    Reprodução/Instagram3 de 8

    Divulgação/ Freedom Flotilla Brasil4 de 8

    A deputada Luizianne Lins (PT-CE)

    Bruno Spada/Câmara5 de 8

    Divulgação/ Freedom Flotilla Brasil6 de 8

    Israel intercepta barcos de flotilha humanitária que seguia para Gaza

    Reprodução/Redes Sociais7 de 8

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    Reprodução/Redes Sociais8 de 8

    Deputada Luizianne Lins é capturada e presa por Israel

    Reprodução/Redes sociais

    Além disso, outro detento alega que as forças israelenses tiraram fotos de Greta segurando bandeiras, sem informar quais seriam.

    Segundo o e-mail, “a embaixada tem conseguido encontrar com Greta”. O documento completa: “Ela informou desidratação (…) e declarou que desenvolveu feridas que suspeita terem sido causadas pelos percevejos. (…) Ela falou de tratamento duro e que tem sentado, por longos períodos de tempo, em superfícies duras”.

    Brasil

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou a liberação da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que estava entre os ativistas detidos por Israel na quarta-feira (1º/10).

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    Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro “condena, nos mais fortes termos, a interceptação ilegal e a detenção arbitrária” das embarcações que integram a Flotilha Global Sumud. O Ministério de Relações Exteriores destacou que a ação ocorreu em águas internacionais e classificou como “ilegal” a detenção de ativistas pacíficos, dentre os quais estão quinze brasileiros, incluindo a deputada Luizianne Lins.

    “O Brasil exorta o governo israelense a liberar imediatamente os cidadãos brasileiros e demais defensores de direitos humanos detidos”, diz a comunicação do Itamaraty. Segundo a comunicação, a embaixada brasileira em Tel Aviv notificou formalmente ao Ministério das Relações Exteriores de Israel a “inconformidade” do país com as ações do governo israelense.