Suspeito de envolvimento na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023 — que levou à condenação de Carla Zambelli a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) —, o hacker Thiago Eliezer Martins Santos pediu ao ministro Alexandre de Moraes a devolução de um celular, um notebook e dois HDs apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante as investigações.
Martins alega que não chegou a ser indiciado pela PF por envolvimento na invasão e afirma que as apreensões decorreram de “uma menção inicial e equivocada do nome de Thiago aos fatos investigados, relacionados à invasão de sistemas do CNJ e à falsidade ideológica”.



Hacker Thiago Martins, suspeito de envolvimento com Zambelli, não foi indiciado pela PF
Reprodução / Redes sociais
Alexandre de Moraes alaisa pedido de hacker suspeito de envolvimento com Carla Zambelli
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Hacker suspeito de envolvimento com Carla Zambelli pediu a Moraes devolução de equipamentos
Fábio Vieira/Metrópoles
“É crucial destacar que, após exaustiva investigação, Thiago Eliezer Martins Santos não foi indiciado pela autoridade policial, tampouco denunciado pelo Ministério Público Federal, não se comprovando qualquer envolvimento seu com a prática dos crimes”, afirma a defesa do hacker.
De acordo com relatório da PF, Thiago Martins recebeu as senhas de acesso ao sistema do CNJ de Walter Delgatti — também condenado como um dos responsáveis pela invasão —, mas não tinha conhecimento do caso na época em que o sistema foi violado.
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Martins pede a Moraes a restituição de um celular iPhone 13, um notebook e um HD com chip da marca Kingston. Outro HD apreendido pela PF, um Toshiba PC P300 que estava acoplado ao computador, não foi citado pelo hacker no pedido de devolução.


