O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi alvo de uma montagem que viralizou nas redes sociais.
Na imagem, o deputado aparece na fila de embarque de um aeroporto carregando uma bolsa da Hermès avaliada em R$ 346,8 mil. Há variações da montagem — em algumas delas, a bolsa é da marca Prada. A assessoria do deputado disse que “só trata de assuntos institucionais”. Em 2026, ele irá disputar uma vaga para o Senado.



Imagem manipulada viraliza nas redes
Reprodução/Redes sociais
Imagem manipulada viraliza nas redes
Reprodução/Redes sociais
Cada vez mais frequentes, as imagens manipuladas por inteligência artificial devem inundar as redes durante a campanha eleitoral de 2026, na avaliação de políticos e marqueteiros. No Brasil, não há nenhuma regulamentação específica sobre o tema.
O Senado aprovou o Marco Legal da Inteligência Artificial em dezembro de 2024, mas o texto segue parado na Câmara dos Deputados até hoje.
O que existe, por enquanto, é uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as últimas eleições municipais, que proibiu “o conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio do pleito ou à integridade do processo eleitoral”.
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Qualquer peça de propaganda eleitoral com manipulação de imagem ou vídeo (por exemplo um deepfake) pode configurar infração grave, inclusive com cassação de registro ou mandato.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump tem usado imagens manipuladas em postagens como ferramenta para ironizar adversários, críticos e promover seu governo. O The New York Times contabilizou 62 vídeos produzidos com IA desde 2022 e publicados por Trump.

