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    Imagens fortes: drones mostram fila de corpos após megaoperação no Rio

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    Imagens de drones mostram corpos enfileirados na Praça São Lucas, na Penha, após megaoperação policial realizada, nessa terça-feira (28/10), no Rio de Janeiro. A operação, que já conta com mais de 132 mortos e 113 presos, é considerada a mais letal da história do estado.

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    Em meio aos destroços do confronto, drones registraram o momento em que os corpos são cobertos por lona e passam a serem retirados da praça e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).

    Cerca de 70 cadáveres, cobertos por panos e lonas, foram enfileirados para que familiares pudessem fazer o reconhecimento das vítimas que morreram durante a ação policial.

    Megaoperação

    • Pelo menos 132 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro.
    • Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares.
      Segundo o governo, o objetivo da operação era de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava.
    • A operação é considerada a mais letal da história do Rio. De acordo com o governador, quatro policiais foram mortos por “narcoterroristas durante a Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para Polícia Civil do RJ (PCERJ).

    8 imagenscadáveres serão recolhidosmegaoperaçãono Rio deixa mais de 64 mortosCadáveres foram deixados na Praça São Lucas, na PenhaMorador retira cadáveres após megaoperação das forças de segurança no Riocorpos na praça da Penha, no Rio de Janeiro Fechar modal.1 de 8

    corpos enfileirados na Praça São Lucas

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles2 de 8

    cadáveres serão recolhidos

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles3 de 8

    megaoperaçãono Rio deixa mais de 64 mortos

    Tercio Teixeira/Especial Metrópoles4 de 8

    Cadáveres foram deixados na Praça São Lucas, na Penha

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    Morador retira cadáveres após megaoperação das forças de segurança no Rio

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    corpos na praça da Penha, no Rio de Janeiro

    Tércio Teixeira/ Especial para o Metrópoles7 de 8

    Fuzis apreendidos em megaoperação no Rio de Janeiro

    Reprodução/PMRJ8 de 8

    Cerca de 2.500 agentes das policias civil e militar participam nesta terca-feira (28) da “Operacao Contencaoî nos complexos da Penha e do Alemao, Zona Norte do Rio

    GBERTO RAS/Agencia Enquadrar/Agencia O Globo

    “Por que ele saiu de casa?”

    A maioria dos familiares que chegava ao local eram mulheres, mães, esposas e irmãs que se ajoelhavam no chão, choravam sobre os corpos e tentavam compreender o que havia acontecido.

    Em um dos momentos mais emocionantes, registrado pela reportagem, uma mulher abraçou o cadáver de um parente e lamentou: “Por que ele saiu de casa?”.

    Moradores classificaram a megaoperação como “massacre” e “chacina”, e direcionaram críticas ao governador Cláudio Castro (PL), responsável pela iniciativa policial que resultou em um número ainda incerto de mortos na região.

    Castro, por sua vez, considerou a megaoperaçlão como “um sucesso”. “Quanto a vítimas, só houve policiais”, ressaltou.