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    Indicação de jovens pode levar a uma década sem mudanças no STF

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    A tendência de se indicar ministros jovens para o STF, consolidada com a provável escolha de Lula pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, de 45 anos, pode impedir por quase uma década mudanças na composição da Corte.

    A atual regra prevê a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo ao 75 anos. Caso os dois próximos presidentes da República escolham ministros na mesma faixa de idade de Messias, não haverá novas indicações para a Corte até 2033, quando sai Edson Fachin, e 2042, na aposentadoria de Dias Toffoli.

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    O advogado-geral da União, Jorge Messias

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    O advogado-geral da União, Jorge Messias

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    O advogado-geral da União, Jorge Messias

    BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakifoto

    No próximo mandato presidencial (2027-2030), serão três indicações: Luiz Fux completa 75 anos em 2028, Cármen Lúcia se aposenta em 2029 e Gilmar Mendes em 2030. Na sequência, vem Fachin, que está com 67 anos atualmente.

    Luís Roberto Barroso também se aposentaria somente em 2033, mas adiantou sua saída da Corte. Messias, que, após ser sabatinado pelo Senado deve assumir o cargo, terá 30 anos como ministro do Supremo Tribunal Federal.

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    Toffoli, atualmente com 57 anos, tem mais 18 anos no Supremo. Depois, se aposentará Flávio Dino, em 2043, assim como Alexandre de Moraes. Na sequência, saem Nunes Marques e André Mendonça, que deixarão o STF em 2047.

    Sem contar Messias, o ministro mais jovem da Corte é Cristiano Zanin. Primeiro indicado por Lula em seu terceiro mandato presidencial, Zanin tem 49 anos de idade e completa 75 apenas em 2050.